domingo, 31 de julho de 2011

O Dízimo e a Fé


O dízimo não é imposto, taxa, pagamento, contribuição, porque ele não precisa; não é resto do que sobra que oferecemos, mas nosso dízimo é exatamente a resposta da fé, do amor, obediência e reconhecimento; pois tudo o que somos e que temos, vem d’Ele.

O dízimo é uma atitude de fé. É consciência de que uma parte dos nossos rendimentos é de Deus e, conseqüentemente, da comunidade. Por isso, ele é devolvido para manutenção da Paróquia, sustento das celebrações, sacerdote, bispo, seminários, das missões e da ação social da Igreja.

O dízimo significa o exercício da fé. Mas, só haverá compreensão do seu verdadeiro espírito e sentido, quando acontecer de forma pessoal uma experiência profunda, diante da essência e o mistério do Criador, quanto à “partilha”.

A partilha é uma resposta de amor à Palavra de Deus. É um caminho que direciona o homem à experiência do dízimo.

Além da sua devolução, seria necessário que cada um entendesse profundamente esses ideais de Deus: “reinar partilha e igualdade no seio do povo e na Igreja”. Esse é o projeto e propósito de Deus, para a humanidade e sua Igreja.

O segredo da partilha está na fé, na obediência da Palavra de Deus, e no desejo de se ver um mundo renovado, um povo, uma comunidade, uma Igreja, viva e alegre (At 2,42-47; At 4,32-35; 1Tim 6,17-19).

Se nosso coração ainda não se abriu de verdade na CONTRIBUIÇÃO DO DÍZIMO é preciso pedir fé e sabedoria que vem d’Ele.

É preciso pedir fé total, sem reservas, que penetre no coração, no pensamento, na maneira de julgar as coisas divinas e humanas.

É preciso pedir uma fé que seja forte, que não teme os problemas, a oposição daqueles que contestam, a atacam, a recusam e a negam. Mas, que nossa fé resista do desgaste, da crítica, que ultrapasse as dificuldades espirituais e temporais, permanecendo constantemente firme no Senhor Jesus.

Enfim, só entenderemos o valor e a dimensão da partilha “do dízimo”, quando nossa fé for viva, alegre, autêntica, atuante, envolvida da caridade, justiça, humildade, paz, dócil à Palavra de Deus e alimento da nossa esperança.

Diante do contexto da fé, que o dízimo possa nos educar mais ao amor, a misericórdia, justiça e ao plano da partilha. Seremos assim mais generosos e Deus será mais generoso conosco.

Com a proteção de Deus, as bênçãos de Jesus, iluminados pelo Espírito Santo, seremos um só povo (Jo 17,21); para o bem do próprio povo; pois o dízimo que devolvemos a Deus, doamos a nós mesmos “o povo amado e querido de Deus”.

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