A ideia da nova evangelização, embora tenha tido premonições na era Wojtyla, é totalmente ratzingeriana. Foi Bento XVI que quis o recém nascido Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, da qual o arcebispo italiano Rino Fisichella é presidente.
A nota é de Paolo Rodari, publicada em seu blog Palazzo Apostolico, 05-01-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Foi Bento XVI que insistiu na necessidade de que o cristianismo seja proposto ao nosso mundo como algo vivo, moderno, "que atravessa – disse o Papa a Peeter Seewald –, formando-a e moldando-a, toda a modernidade e que, portanto, em certo sentido, verdadeiramente a abraça".
E ainda: "Aqui é necessária uma grande luta espiritual... É importante que procuremos viver e pensar o cristianismo de tal modo que ele assuma a modernidade boa e justa e, assim, ao mesmo tempo, se afaste e se distinga daquela que está se tornando uma contrarreligião".
A um "ministério" encarregado de responder a um problema que o Papa sente como vivo em sua própria carne, são necessárias competências escolhidas. Eis, portanto, os nomes muito "ratzingerianos" dos nove cardeais que o Papa escolheu nesta quarta-feira como membros do novo dicastério:
- Christoph Schönborn, arcebispo de Viena;
- Angelo Scola, patriarca de Veneza;
- George Pell, arcebispo de Sydney;
- Josip Bozanic, arcebispo de Zagábria;
- Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos;
- Francisco Robles Ortega, arcebispo de Monterrey;
- Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo;
- William Joseph Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé;
- Stanislaw Ryko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos.
É inútil dizer que esses nove, junto com outros emergentes também dentro da Cúria Romana, dirão o que pensam no próximo (embora ainda distante) conclave.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=39615
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