terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Natal do Senhor




Nossa Igreja celebra com a solenidade do Natal a manifestação do Verbo de Deus aos homens. É este de fato o sentido espiritual que decorre da própria liturgia, que oferece para a nossa meditação o nascimento eterno do Verbo (O FILHO, JESUS).

Embora seja uma das festas religiosas mais conhecidas no mundo, o Natal tem suas origens em cultos pagãos de adoração ao sol, que, no Hemisfério Norte, aconteciam durante o solstício de inverno.

Nessa época, as noites são longas e frias, por isso, a volta do Sol, trazendo luz e calor, era festejada com músicas e danças. 

Nesta ocasião os escravos recebiam presente dos seus senhores e eram convidados a sentarem à mesa como cidadãos livres. 

O cristianismo deu um significado novo a esta festa, ao celebrar o nascimento daquele que é o verdadeiro SOL, a LUZ DO MUNDO, Dia que rompe nas trevas. 

Hoje é o dia de todos nós que acreditamos na vida, na força do amor, na comunhão e na fraternidade universal.

A tradição da troca de presentes nasceu das oferendas dos Magos ao Menino Jesus e a ela, muito mais tarde, foi incorporada a figura de Papai Noel, que acabou se tornando um autêntico símbolo de Natal. 

Os presentes trazidos pelo bom velhinho ganharam assim, um valor especial de demonstração de afeto e estima. O presenteado reassegura-se de que é amado pelo semelhante.


Fonte: http://arquidiocesepoa.org.br/ps.asp

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

CRUZ PEREGRINA RETORNA À CANOAS


C O N V O C A Ç Ã O


Todos os Ministros da Palavra, do Vicariato de Canoas, estão convocados para o compromisso da prática da Leitura Orante da Bíblia sobre o Ano da Fé e a Porta da Fé no dia 22/12/12 - na Paróquia N. Sª do Caravaggio, em Canoas, das 15 as 16:30 horas.

A Cruz Peregrina  retornou ao Estado, devido a problemas alfandegários com o Chile.  Como o Paraná irá recebê-la no mês de janeiro, neste mês de dezembro o Estado do Rio Grande do Sul assumiu a sua permanência.  Assim, desde o dia 22/12 as 10 horas até as 10 horas do dia 23/12,  a Cruz Peregrina estará na Paróquia Nossa Senhora do Caravaggio, com a seguinte programação:

9:30h    CHEGADA DA CRUZ PEREGRINA
10:00h  TERÇO COMUNITÁRIO COM PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA
12:00h  SILÊNCIO TOTAL
14:00h  RECEPÇÃO AOS CARENTES DA COMUNIDADE
14:30h  ACOLHIDA DOS JOVENS DO VICARIATO
15:00h  LEITURA ORANTE COM O MINISTÉRIO DA PALAVRA
16:30h  EXPLICAÇÃO DA CRUZ (Diácono Rodrigo)
17:00h  VISITA A CASA DE ACOLHIDA DOS DEPENDENTES QUÍMICOS
18:30h  CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

8 de Dezembro - Imaculada Conceição de Nossa Senhora

Comemoramos a solenidade mais elevada, maior e mais preciosa da Igreja: a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, a Rainha de todos os Santos, a Mãe de Deus.


Esta solenidade remonta ao século VIII, no Oriente. No Ocidente, temos notícia desta festa desde o século IX, na Inglaterra e na Normandia. Nossa Senhora da Conceição é cultuada no mundo inteiro, especialmente no Brasil.

O dogma da Imaculada Conceição de Maria é um dos dogmas mais queridos ao coração do povo cristão. Os dogmas da Igreja são as verdades que não mudam nunca, que fortalecem a fé que carregamos dentro nós e que não renunciamos nunca.

A convicção da pureza completa da Mãe de Deus, Maria, ou seja, esse dogma foi definido em 1854 pelo Papa Pio IX, através da bula "Ineffabilis Deus", mas antes disso a devoção popular à Imaculada Conceição de Maria já era extensa.

A festa não existia oficialmente no calendário da Igreja. Os estudos e discussões teológicas avançaram através dos tempos sem um consenso positivo. Quem resolveu a questão foi um frade franciscano escocês e grande doutor em teologia, chamado Beato João Duns Scoto, que morreu em 1308. Na linha de pensamento de São Francisco de Assis, ele defendeu a Conceição Imaculada de Maria, como inicio do projeto central de Deus: o nascimento do seu Filho feito homem para a redenção da humanidade.

Transcorrido mais um longo tempo, a festa acabou sendo incluída no calendário romano em 1476. Em 1570 foi confirmada e formalizada pelo Papa Pio V, na publicação do novo ofício e, finalmente, no século XVIII, o Papa Clemente XI tornou-a obrigatória a toda a cristandade.

Quatro anos mais tarde, as aparições de Lourdes foram as prodigiosas confirmações dessa verdade, do dogma. De fato, Maria proclamou-se explicitamente com a prova de incontáveis milagres: "Eu sou a Imaculada Conceição".

O Brasil festeja, em princípios de dezembro, a festa da Imaculada Conceição, ou seja, o dia em que Maria, mãe de Jesus, teria nascido toda santa, isenta da mancha do pecado original. Essa data, dia santo em muitos lugares, está intimamente ligada à religiosidade lusitana, que costumava homenagear a mãe de Jesus, aquela que foi chamada pelo anjo Gabriel de a cheia de graça.

Muitos séculos antes da Igreja Católica proclamar o dogma da Imaculada Conceição de Maria (1854, Pio IX) a fé popular já reconhecia a pureza da Mãe de Deus concebida sem o pecado original, e celebrava sua festa no dia 08 de dezembro – data fixada anteriormente por Pio IV.

Seu culto foi oficializado em Portugal à Imaculada Conceição, fazendo com que a festa em honra da Virgem fosse comemorada em todas as colônias do Reino Português. Entre nós, os divulgadores dessa invocação foram os frades franciscanos, aos quais se deve o elevado número de paróquias disseminadas pelo Brasil, sob a invocação sob a Imaculada Conceição.

Sua imagem mostra a Virgem de pé, sobre o globo terrestre, esmagando sob os pés uma serpente, símbolo do pecado original; aparece ainda uma meia-lua (o crescente), talvez signo da vitória do cristianismo sobre “os infiéis” (turcos). Tem as mãos juntas, veste túnica branca e manto azul e traz a cabeça coroada.


domingo, 2 de dezembro de 2012

Lc 21,25-28.34-36 - Indignação e esperança

A partir do primeiro domingo do Advento, iniciamos o
ciclo C do Ano Litúrgico, o qual segue o evangelho de Lucas.


A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 21,25-28. 34-36 que corresponde ao Primeiro Domingo do Advento, ciclo C do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.

Uma convicção indestrutível sustém desde o início a fé dos seguidores de Jesus: alentada por Deus, a história humana encaminha-se para a sua libertação definitiva. As contradições insuportáveis do ser humano e os horrores que se cometem em todas as épocas não devem destruir a nossa esperança.

Este mundo que nos sustém não é definitivo. Um dia a criação inteira dará sinais de que chegou ao seu fim para dar passo a uma vida nova e liberta que nenhum de nós pode imaginar nem compreender.

Os evangelhos recolhem a recordação de uma reflexão de Jesus sobre este final dos tempos. Paradoxalmente, a sua atenção não se concentra nos acontecimentos cósmicos que se possam produzir naquele momento. O seu principal objetivo é propor aos seus seguidores um estilo de viver com lucidez ante esse horizonte.

O final da história não é o caos, a destruição da vida, a morte total. Lentamente, no meio de luzes e trevas, escutando as chamadas do nosso coração ou deixando o melhor que há em nós, vamos caminhando em direção ao mistério último da realidade que os crentes chamam Deus.

Não temos que viver presos pelo medo ou a ansiedade. O último dia não é um dia de ira e de vingança, mas de libertação. Lucas resume o pensamento de Jesus com estas palavras admiráveis: Levantai-vos, erguei a cabeça; acerca-se a vossa libertação. Só então conheceremos com profundidade como Deus ama ao mundo.

Temos de reavivar a nossa confiança, levantar o ânimo e despertar a esperança. Um dia os poderes financeiros irão se afundar. A insensatez dos poderosos acabará. As vítimas de tantas guerras, crimes e genocídios conhecerão a vida. Os nossos esforços por um mundo mais humano não se perderão para sempre.

Jesus esforça-se por sacudir as consciências dos seus seguidores. Tende cuidado: que não se vos fraqueje a mente. Não vivais como imbecis. Não vos deixeis arrastrar pela frivolidade e os excessos. Mantei viva a indignação. Estai sempre despertos. Não vos relaxeis. Vivei com lucidez e responsabilidade. Não vos canseis. Mantei sempre a tensão.

Como vivemos este tempo difícil para quase todos, angustiante para muitos, e cruel para quem se afunda na impotência? Estamos despertos? Vivemos permanentemente dormindo? Desde as comunidades cristãs temos de alentar a indignação e a esperança. E só há um caminho: estar junto aos que ficarão sem nada, afundados no desespero, na raiva e na humilhação.

Roma pede que homilias não superem 8 minutos


O Vaticano recomendou  que os sacerdotes católicos não superem os oito minutos durante os sermões das missas, que se empenhem em preparar melhor o conteúdo de suas pregações e que não cansem os fiéis.

A reportagem é do sítio Religión Digital, 10-03-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Essas e outras sugestões fazem parte do livro "A palavra de Deus", escrito pelo secretário-geral do Sínodo dos Bispos da Sé Apostólica, Nikola Eterovic, que foi apresentado nesta terça-feira na sede da Rádio do Vaticano.

No texto, Eterovic indicou que, antes de pregar a Bíblia, é necessário estudá-la e acompanhar esse estudo com a oração. Além do conteúdo adequado, "não se deve minimizar aspectos mais formais da pregação", estabeleceu.

"Não são poucos os sacerdotes ou diáconos que têm dificuldade de preparar suas próprias homilias ou para falar em público", reconheceu ao indicar que em Paris, França, desde 2007, existem cursos para clérigos sobre como melhorar seus sermões.

Esses seminários dão cinco sugestões: determinar o tema principal da homilia, suscitar o interesse dos fiéis, fazer de tudo para transmitir a própria convicção, ajudá-los a memorizar o tema repetindo-o várias vezes e tornar os fiéis partícipes com propostas concretas.

"É útil lembrar que a homilia não deveria superar os oito minutos, tempo médio de concentração do auditório. O pregador pode escrever a homilia, mas, no momento de pregar, deveria se servir de um esquema que lhe permita seguir o fio lógico olhando para os fiéis", defendeu.

"Para ser atual – acrescentou Eterovic – o pregador deveria manter uma mão na Bíblia e outra no jornal".


P.S.:  a reportagem é antiga mas o tema é atualíssimo...


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

COROA DO ADVENTO - ANDRÉ W MARTINELLI




1º Domingo
Uma vela, na coroa, acendemos, 
Toda sombra se esvai com sua luz; 
Vigilantes, o Senhor esperemos: 
Chegou o tempo do Advento de Jesus ! 

Refrão: 
Meus irmãos, penitência e oração ! 
Arrumemos nossa casa co’alegria ! 
Logo a ela, o Senhor vai chegar, 
Pelo ventre imaculado de Maria ! 

2º Domingo:
Outra vela, na coroa, acendemos, 
Penitentes nos caminhos do Senhor. 
Consolando os aflitos, busquemos. 
Novos céus e nova terra, com ardor! 

3º Domingo:
A terceira vela hoje acendemos 
E cantamos: “Alegrai-vos no Senhor!” 
No deserto, uma voz escutemos: 
Praticai a justiça e o amor! 

4º domingo:
Acendemos hoje a última vela, 
Pois tão logo o Emanuel vai chegar. 
Com Maria, todos juntos, na espera, 
“Deus-Conosco”, pro seu Reino implantar!


Fonte: http://www.grupodecantonsa.net/cantos-para-o-advento-e-natal/230-coroa-do-advento

Arquidiocese ordenará cinco novos padres

No mês de dezembro acontece a série de
Ordenações Sacerdotais de nossa Arquidiocese.
Confira as datas e agende-se:


DIÁCONO CHARLE VARGAS TEIXEIRA
Ordenação no dia 07/12 às 20horas
Local: Paróquia Imaculado Coração de Maria, em Esteio.
Rua Coração de Maria, 120.
DIÁCONO MAICO PEZZI DOS SANTOS
Ordenação no dia 08/12 às 20 horas
Local: Paróquia Nossa Senhora Madre de Deus (Catedral Metropolitana)
Rua Duque de Caxias, 1047, Centro, Porto Alegre.

DIÁCONO JORGE FRANCISCO VITCZACK
Ordenação no dia 14 às 20 horas
Local: Paróquia São José Operário, em Alvorada.
Rua Oceania, 166, Centro.

DIÁCONO MÁRCIO MACEDO GUIMARÃES
Ordenação no dia 21 de dezembro às 20 horas
Local: Paróquia São Cristovão, em Porto Alegre
Rua Osmindo Júlio Kuhn, 439, Bairro Santa Fé.

DIÁCONO RODRIGO WEGNER DA COSTA
Ordenação no dia 28 às 20 horas
Local: Paróquia São Luís Gonzaga, em Canoas.
Rua Cônego Leão Hartmann, 82, Centro.



Fonte: http://arquidiocesepoa.org.br/paf.asp?catego=1&exibir=2891

sábado, 17 de novembro de 2012

A chegada do Reino de Deus e a aparição do Filho do Homem - Marcos 13,24-32


O "fim" orienta nosso presente


Estamos chegando ao final do ano litúrgico cristão. A Festa de Cristo Rei, que celebraremos o próximo domingo, coroa esse fim.

É por isso que a liturgia, em vista a preparação desta festa, nos oferece o evangelho de hoje com claras características apocalípticas.

Todo o capítulo 13 deste evangelho é chamado de "apocalipse de Marcos".Temos que levar em conta que Jesus vivia num ambiente marcado pela efervescência apocalíptica.

Esperava-se o Messias, a intervenção de Deus na história, o fim do mundo, a era definitiva.

Também as comunidades primitivas vivem essa expectativa dos finais dos tempos, na espera da nova vinda do Senhor.

Mas Marcos ao empregar uma linguagem apocalíptica, não quer falar de coisas futuras, mas conduzir a comunidade cristã ao discernimento diante de fatos catastróficos com a destruição de Jerusalém e do Templo (ano 70d.C.) e ao compromisso cristão.

Em nosso tempo, também é comum escutar previsões sobre quando vai ser fim do mundo, a entrada no terceiro milênio parecia para muitos o início do fim. Vários acontecimentos dos últimos anos marcam para alguns esse final...

Nas notícias do día 18/09/2010 o filósofo esloveno Slavoi Zizek refere-se também ao apocalipse ecológico como "outro sinal desse fim dos tempos" como um aspecto que pode ser considerado cínico na nossa realidade.


No final do evangelho de hoje, Jesus nos adverte que o importante não é saber o dia e a hora, isso somente compete ao Pai, nem Jesus mesmo o sabe!! Então o que é importante saber ou levar em conta sobre o fim?

Dirigir nosso olhar para o fim, nos remete para o hoje, o presente de nossa história, porque o fim, a meta de toda a humanidade é a comunhão com Deus, com o Pai. Ele mesmo nos orienta para onde está sua atenção, sua paixão, seu coração latejando: a história humana, seus filhos e filhas, o cosmos...

Este caminho de volta ao Pai, que é nossa vida, não está extinto de dificuldades, sobretudo se queremos viver seriamente nossa fé. Onde encontramos força para continuar peregrinando?

A comunidade primitiva sofreu sérios problemas internos e externos. Marcos busca levar o olhar além deles: «Nesses dias, depois da tribulação, o sol vai ficar escuro, a lua não brilhará mais...". 

Esses sinais grandiosos, catástrofes cósmicas, são sinônimos, no Antigo Testamento, de que Deus age na história em favor dos seus. Já no livro do Apocalipse os acontecimentos cósmicos preanunciam a novidade que Deus vai criar.

Assim sendo, o evangelista está encorajando a sua comunidade a colocar sua esperança em Deus que não somente não os abandona, mais ainda está agindo na história, fazendo algo novo, vencendo os diferentes tipos de morte.

Essa esperança certa moveu os cristãos de todos os tempos a resistir nas perseguições e continuar na luta pela expansão do Reino.

O evangelista, inspirando-se no profeta Daniel, apresenta, a vinda do Filho do Homem, sobre nuvens, sinal da presença de Deus no Antigo Testamento, marcada pelo julgamento.

Paradoxalmente, o ator do julgamento é o próprio ser humano! Ele constrói no presente de sua história a eternidade que viverá!

Acreditar que o Senhor está presente na história e virá definitivamente no final dos tempos, leva os cristãos e cristãs a não baixar os braços, antes bem a se esforçar, imbuídos da graça de Deus, no serviço de Seu Projeto de Vida em abundância para todos e todas!


Qual é visão que eu tenho do fim dos tempos?   Como estou construindo minha eternidade?


Com a parábola da figueira, Jesus quer ensinar a sua comunidade a aprender, distinguir e discernir os sinais da presença de Deus no mundo, na história.

É por meio deles que Deus vai conduzindo seu projeto e a própria história para um rumo novo.

Assim como não é tarefa da comunidade especular sobre o fim dos tempos, também não o é, ficar preso aos sinais, nem ignorá-los, mesmo antes de saber lê-los á luz da Palavra de Deus.

Nela se encontra o critério seguro para descobrir como e onde Deus atua e nos quer como comunidade agindo na história, respondendo aos diferentes apelos de nossos irmãos/ãs e de nossa mãe terra também!

Porque "o céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras não desaparecerão".

Referências
BARBAGLIO, Giuseppe, FABRIS, Rinaldo; MAGGIONI, Bruno. Os Evangelhos (I). São Paulo: Loyola, 1990.
KONINGS, Johan. Espírito e mensagem da liturgia dominical. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia, 1981.


Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/espiritualidade/comentario-evangelho/500179-domingo-15-de-novembro-evangelho-de-marcos-1324-32

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Anunciadas as transferências e nomeações na Assembleia do Clero

A Arquidiocese de Porto Alegre realizou nos dia 13 e 14 de novembro a Assembleia Anual do Clero, onde reuniu bispos, padres e diáconos no Seminário São José, em Gravataí. Na tarde de quarta-feira, 14, o arcebispo metropolitano, Dom Dadeus Grings, anunciou as novas nomeações e transferências do clero da Arquidiocese. Os anúncios foram feitos conjuntamente com os bispos auxiliares Dom Jaime Spengler e Dom Agenor Girardi.


Transferências para o Vicariato de Porto Alegre
Jacques Szortika Rodrigues - Paróquia Menino Deus
Jaime José Caspary - Paróquia São Vicente Mártir
João Manoel Prates Piccoli - Paróquia São José do Sarandi
Romeu Maldaner - Paróquia Santo Antônio Pão dos Pobres
Marcos Vinicius Ferreyro - Paróquia Imaculado Coração de Maria - Passos das Pedras
Eduardo da Silva Santos - Paróquia Jesus Divino Mestre
Sérgio Bellmonte - Paróquia N. Sª das Graças (Porto Alegre)
Renato Neuhaus (Vigário) Par. São Pedro (Porto Alegre)
Paulo Klein - Paróquia N. Sª do Rosário (POA)
Márcio Guimarães (vigário) - Paróquia Santa Rita de Cássia (POA)
Cláudio D'Angelo Castro - Promoção Vocacional - (Viamão)
Silvio Guterres Dutra - Vice Reitor Seminário de Viamão
Maikel Herold - Vice Reitor Seminário de Viamão
Fioravante Antônio Moreschi - Lar Sacerdotal



Transferências e nomeações para o Vicariato de Guaíba
Adilson Corrêa da Fonseca - Par. Santa Bárbara - Arroio dos Ratos
Diácono Diego da Silva Corrêa - Par. Santa Bárbara - Arroio Ratos
Tiago Cantuária Tedesco - Paróquia Nossa Senhora da Paz - Guaíba
Tom - Luiz Antônio Larratea - Paróquia N. Sª de Fátima - Guaíba
Jorge Francisco Vitczak (Vigário) . Par. N. Sª de Fátima - Guaíba
Jorge Soares Menezes (Vigário) Par. N. Sª Navegantes - Charqueadas
Charles Vargas Teixeira (Vigário) Paróquia N. Sª. do Rosário - Barão do Triunfo
Jevérson Peixoto de Oliveira - Paróquia N. Sª dos Navegantes - Arambaré
Luiz Ricardo de Araújo Xavier - Paróquia Santo Amaro - General Câmara


Transferências para o Vicariato de Gravataí

Marcus André Hartmann - Paróquia Santa Hedviges - Alvorada
Heitor Morschel - Paróquia Santa Luzia - Cachoeirinha
Luiz Osório Figueiredo - Paróquia Santa Teresinha - Capão da Porteira
Geraldo Schommer - Paróquia Santa Luzia - Morungava
Diac. Gustavo André Haupenthal - Paróquia S. José Operário - Alvorada
Diac. Lucas Matheus Mendes - Paróquia N. Sª da Saúde - Alvorada
Rodrigo Wegner da Costa (Vigário) Paróquia S. Vicente de Paula - Cachoeirinha


Transferência para o Vicariato de Canoas

Diácono Fabiano Glaser dos Santos - Paróquia Imaculado Coração - Esteio
Adelar Hastenteufel - Paróquia N. Sª das Graças - Esteio
Maico Pezzi Santos (Vigário) Paróquia São José - Sapucaia
Wagner Cardoso Bianchini - Paróquia N. Sª da Conceição - Canoas
Diácono Tales Pagot - Paróquia São Luís Gonzaga - Canoas




Postado por Magnus Regis - Jornalista PASCOM
http://arquidiocesepoa.org.br/paf.asp?catego=1&exibir=2832
Em 14 de novembro de 2012, às 16h 40min

MAE - Pe. Joãozinho

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Minissérie de TV retrata a rotina dos Papas do Concílio Vaticano II

Papasdoconcilio

O Concílio Ecumênico Vaticano II foi convocado no dia 25 de janeiro de 1961, através da bula papal "Humanae salutis", pelo papa João XXIII. Este mesmo Papa inaugurou-o, a ritmo extraordinário, no dia 11 de outubro de 1962. O Concílio, realizado em quatro sessões, só terminou no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo VI.

Nestas quatro sessões,mais de dois mil bispos convocados, de todo o planeta, discutiram e regulamentaram vários temas da Igreja Católica. As suas decisões estão expressas nas quatro constituições, nove decretos e três declarações elaboradas e aprovadas pelo Concílio.


Neste ano de 2012 a Igreja celebra os 50 anos da abertura desse grande evento. Em comemoração ao jubileu de prata será exibida, pela primeira vez na televisão brasileira, a minissérie “Papas do Concílio”. Com base em dois filmes produzidos na Itália e inéditos no Brasil, a minissérie retrata a trajetória do Papa João XXIII e do Papa Paulo VI, principais protagonistas do Concílio.


A produção que terá dez episódios conta, também, com depoimentos das personalidades mais importantes do episcopado brasileiro, que vivenciaram o período histórico mais marcante da Igreja Católica.


“Papas do Concílio” estreia no próximo dia 12 de novembro, em dois horários, às 14h e às 20h, na TV Aparecida.



sábado, 3 de novembro de 2012

Canoas recebe a Cruz e o Ícone da JMJ

Vicariato de Canoas - 03 de Novembro

14h30min: Chegada dos Símbolos no Santuário São Cristóvão, seguida de Celebração Eucarística presidida pelo Vigário Episcopal de Canoas, Dom Agenor Girardi

17h: Momento com Show, oração, espiritualidade e confissões

19h: Carreata até a Unidade de Reciclagem do Guajuviras e Peregrinação pelo bairro com Ícones da JMJ

21h: Entrega dos Símbolos para o Vicariato Gravataí

domingo, 28 de outubro de 2012

Com olhos novos (Marcos 10,46-52)

A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 10,46-52 que corresponde ao 30º Domingo do Tempo Comum, ciclo B do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.


A cura do cego Bartimeu é narrada por Marcos para urgir as comunidades cristãs a sair da sua cegueira e mediocridade. Só assim seguirão Jesus pelo caminho do Evangelho. O relato é de uma surpreendente atualidade para a Igreja dos nossos dias.
Bartimeu é um mendigo cego sentado à beira do caminho. Na sua vida sempre é de noite. Ouviu falar de Jesus, mas não conhece o Seu rosto. Não pode segui-lo. Está junto ao caminho por onde Ele passa, mas está fora. Não é esta a nossa situação? Cristãos cegos, sentados junto ao caminho, incapazes de seguir Jesus?
Entre nós é de noite. Desconhecemos Jesus. Falta-nos luz para seguir o Seu caminho. Ignoramos para onde se encaminha a Igreja. Não sabemos sequer que futuro queremos para ela. Instalados numa religião que não consegue converter-nos em seguidores de Jesus, vivemos junto ao Evangelho, mas fora. Que podemos fazer?
Apesar da sua cegueira, Bartimeu capta que Jesus está a passar próximo dele. Não hesita um instante. Algo lhe diz que em Jesus está a sua salvação: Filho de David, tem piedade de mim. Este grito repetido com fé vai desencadear a sua cura.
Hoje ouvem-se na Igreja queixas e lamentos, críticas, protestos e mutuas desqualificações. Não se escuta a oração humilde e confiada do cego. Esquecemo-nos que só Jesus pode salvar esta Igreja. Não nos apercebemos da Sua presença próxima. Só acreditamos em nós.


O cego não vê, mas sabe escutar a voz de Jesus que lhe chega através dos Seus enviados: Coragem, levante-se, porque Jesus está chamando você.. Este é o clima que necessitamos criar na Igreja. Animar-nos mutuamente a reagir. Não continuar numa religião convencional. Voltar a Jesus que nos está a chamar. Esse é o primeiro objetivo pastoral.
O cego reage de forma admirável: solta o manto que lhe impede levantar-se, dá um salto no meio da sua escuridão e aproxima-se de Jesus. Do seu coração só brota uma petição: Mestre, eu quero ver de novo. Se os seus olhos se abrem, tudo mudará. O relato conclui dizendo que o cego recobrou a vista e o seguia pelo caminho.
Esta é a cura de que necessitamos. O salto qualitativo que pode mudar a Igreja. Se mudarmos o nosso modo de ver Jesus, se lermos o Seu Evangelho com olhos novos, se captarmos a originalidade da sua mensagem e nos apaixonarmos pelo Seu projeto de um mundo mais humano, a força de Jesus irá nos arrastar. As nossas comunidades conhecerão a alegria de viver seguindo-o de perto.

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/514901-com-olhos novos

domingo, 21 de outubro de 2012

Campanha Missionária 2012

Este ano a Igreja no Brasil reflete o tema “Brasil missionário partilha tua fé” em sintonia com os temas do 3º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu em Palmas (TO) de 12 a 15 de julho e do 4º Congresso Missionário Americano que também é o 9º Congresso Missionário Latino Americano (CAM 4/Comla 9) que se realizarão em Maracaibo, Venezuela, em 2013, com o tema “América Missionária partilha a tua fé”.
As Pontifícias Obras Missionárias (POM) extraordinariamente realiza a Campanha de 2012 sem seguir a temática da Campanha da Fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) devido aos referidos congressos missionários.
A temática partilha a tua fé tem por objetivo chamar a atenção da Igreja para a importância da universalidade da missão que deve ser pensada para além das fronteiras do ser cristão, sejam elas geográficas ou não, ou seja, a Igreja missionária é aquela que está onde é necessário. Por isso, a Igreja Católica no Brasil e na América Latina convida, através da Campanha Missionária deste ano, toda a comunidade cristã a repensar o seu papel enquanto anunciadora do mandato de Jesus Cristo, “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28, 19-20)”.


Materiais
A Novena Missionária traz este ano 60 páginas com orações, cantos, partilhas, canções. O subsídio contém ainda informações importantes sobre os cinco continentes e o trabalho missionário desenvolvido neles; portanto, há várias partilhas, com o objetivo de situar os fiéis sobre a dimensão missionária da Igreja no mundo atualmente. Os missionários, ao longo da Novena, dão testemunho de sua experiência em vários países. O material pode ser utilizado pelos grupos de reflexão, nas comunidades, escolas, ou simplesmente nas casas de família.
O DVD é outro apoio que dinamiza as discussões e reflexões durante a Campanha Missionária. Para cada dia da novena é oferecido um documentário, que apresenta uma realidade do mundo ligada ao trabalho missionário desenvolvido por leigos, padres e religiosos (as) nos cinco continentes. Podem ser utilizados nos momentos das homilias dominicais e também nas reuniões das pastorais, conselhos paroquias e comunitários e nos vários grupos. 
O cartaz, por sua vez, simboliza o missionário sem fronteiras que parte do Brasil e partilha sua fé com o mundo, sua casa. Representa o missionário que segue o mandato de Jesus de ir até os confins do mundo e pregar o Evangelho a toda a criatura. O globo, com os continentes nas cores missionárias, representa o espaço onde atua o missionário e a cruz é o sinal do Evangelho, do Cristo, o fundamento da fé cristã.
Já o Envelope, tem por objetivo arrecadar nos dias 20 e 21 de outubro as coletas em favor das missões universais nas comunidades, paróquias e instituições católicas. Devem ser distribuídos entre os dias que antecedem o Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo do mês de outubro) ou quando os grupos se reunirem ou ainda nas celebrações domésticas.
Por último, os Folhetos Dominicais, servem como suporte para a oração dos fieis nas missas, culto dominical, reuniões das pastorais, de grupos e movimentos.




domingo, 7 de outubro de 2012

Vai começar o Ano da Fé! Saiba mais sobre ele.


No próximo dia 11 de outubro começará o Ano da Fé, convocado por Bento XVI. Mas de que se trata? O que deseja o Santo Padre? O que se pode fazer? A 10 dias do início, respostas às perguntas que surgem.

1. O que é o Ano da Fé?

O Ano da Fé "é um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo" (Porta Fidei, 6).

2. Quando se inicia e quando termina?

Inicia-se a 11 de outubro de 2012 e terminará a 24 de novembro de 2013.

3. Por que nessas datas?

Em 11 de outubro coincidem dois aniversários: o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica. O encerramento, em 24 de novembro, será a solenidade de Cristo Rei.

4. Por que é que o Papa convocou este ano?

Enquanto que no passado era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes setores da sociedade, devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas". Por isso, o Papa  convida para uma "autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo". O objetivo principal deste ano é que cada cristão "possa redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo".

5. Quais meios assinalou o Santo Padre?

Como expos no Motu Proprio "Porta Fidei": Intensificar a celebração da fé na liturgia, especialmente na Eucaristia; dar testemunho da própria fé; e redescobrir os conteúdos da própria fé, expostos principalmente no Catecismo.

6. Onde terá lugar?
Como disse Bento XVI, o alcance será universal. "Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo".

7. Onde encontrar indicações mais precisas?


Aí se propõe, por exemplo:

- Encorajar as peregrinações dos fiéis à Sede de Pedro;
- Organizar peregrinações, celebrações e reuniões nos principais Santuários.
- Realizar simpósios, congressos e reuniões que favoreçam o conhecimento dos conteúdos da doutrina da Igreja Católica e mantenham aberto o diálogo entre fé e razão.
- Ler ou reler os principais documentos do Concílio Vaticano II.
- Acolher com maior atenção as homilias, catequeses, discursos e outras intervenções do Santo Padre.
- Promover transmissões televisivas ou radiofônicas, filmes e publicações, inclusive a nível popular, acessíveis a um público amplo, sobre o tema da fé.
- Dar a conhecer os santos de cada território, autênticos testemunhos de fé.
- Fomentar o apreço pelo patrimônio artístico religioso.
- Preparar e divulgar material de caráter apologético para ajudar os fiéis a resolver as suas dúvidas.
- Eventos catequéticos para jovens que transmitam a beleza da fé.
- Aproximar-se com maior fé e frequência do sacramento da Penitência.
- Usar nas escolas ou colégios o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica.
- Organizar grupos de leitura do Catecismo e promover a sua difusão e venda.

8. Que documentos posso ler por agora?




sábado, 6 de outubro de 2012

Qual a diferença entre catecismo e catequese?


Jéssica Marçal
Da Redação


O padre André Gustavo de Sousa, da arquidiocese de Aparecida (SP), que explicou a diferença entre catecismo e catequese

Neste Ano da Fé, o Catecismo da Igreja Católica completa 20 anos. O livro refere-se à doutrina da Igreja católica e é um instrumento para as diversas formas de evangelização, em especial a catequese. Mas é comum encontrar pessoas que confundem os termos “catecismo” e “catequese”, atribuindo a ambos o mesmo significado.

Para além da diferença entre catecismo e catequese, existe complementaridade entre eles. Isso é o que diz o assessor da Comissão para Animação Bíblico-Catequética da arquidiocese de Aparecida (SP), padre André Gustavo de Sousa. 

Ele explicou que durante um longo período na história da Igreja, a era da cristandade, utilizou-se o termo “catecismo” para se referir ao tempo de preparação para a recepção dos sacramentos da Iniciação Cristã. Mas, na verdade, o Catecismo é o livro que apresenta as verdades fundamentais da fé cristã.

Com o fim da era da cristandade e com a crescente descristianização, há necessidade de repensar os diversos componentes da atividade catequética. Com isso nasce e desenvolve-se o Movimento Catequético, que busca ser um florescer da Catequese para um tempo novo. Assim, passa-se a utilizar o termo Catequese para o processo de educação da fé”, disse.

Ao longo desses 20 anos, o sacerdote disse que o Catecismo enriqueceu e muito esse processo de educação na fé. Ele conta, porém, que mudou a forma de trabalhar com esse compêndio da fé católica. “Se antes o processo era mais de memorização, através de perguntas e respostas, hoje, busca-se fazer interação fé e vida, ou seja, uma catequese doutrinal sólida (fundamentada no Catecismo), mas também mais celebrativa e vivencial

A catequese hoje

Padre André explicou que esse entendimento do catecismo como “aula” chegou ao fim com o Concílio Vaticano II, que veio propor a revisão de alguns pontos essenciais referentes à catequese: Palavra de Deus, fé e Igreja. “Propõe (o Concílio) a busca de novos caminhos e a criatividade; enfatiza-se a centralidade da Bíblia, a dimensão antropológica e sócio-política da catequese”.

O sacerdote lembrou ainda que a catequese está em constante avanço ao longo do tempo, mas não perde o essencial, que é sua missão evangelizadora. “A palavra ‘catequese’, de origem grega, quer dizer: ecoar. A catequese é serviço ao Evangelho, educação sistemática e permanente da fé, e por isso mesmo, é prioridade indiscutível em nossas comunidades eclesiais”.

Sem perder sua essência, o padre defende que a catequese deve sim ser dinâmica e atrativa, o que inclui a incorporação de novos elementos, criatividade e discernimento crítico à luz do Evangelho. Isso, porém, exige boa preparação daqueles que se propõe a assumir a missão evangelizadora da catequese.

Formação dos catequistas

Com uma tarefa importante a ser desempenhada, o sacerdote defende que é necessário investir sempre mais na formação dos catequistas para que eles possam ser pessoas maduras na fé e testemunhas confiáveis da Boa Nova de Jesus Cristo. 

Catequese também é testemunho e o catequista, como testemunha, se torna lugar privilegiado de encontro com Cristo, pelo seu jeito de ser, de amar, de acolher, de educar na fé. Por isso a formação deve contemplar as competências: ser, saber e saber fazer do catequista”.

O padre acredita que, além de saber utilizar recursos dinâmicos, o catequista precisa ter sensibilidade, capacidade de acolhimento e saber incentivar os processos de aprendizagem, com especial atenção à comunicação da fé. 

Tudo isso requer planejamento: o grupo de catequistas deve construir um bom planejamento catequético e colocá-lo em prática, contando com os recursos que favoreçam e facilitem a compreensão dos catequizandos”.

Desafios

A boa catequese, no entanto, não depende apenas da boa formação dos catequistas, mas envolve também o interesse dos catequizandos e aí está um grande desafio. Padre André explicou que a catequese deve contemplar em sua metodologia as diferenças de cada fase do desenvolvimento da pessoa. 

Portanto, para os jovens uma catequese jovial: mostrar o rosto jovem de Jesus Cristo, a partir daquilo que é próprio da realidade do jovem cristão (música, teatro, redes sociais, etc.), suscitando o seu protagonismo no processo catequético”.

Essa dinamicidade não é diferente com o conteúdo do Catecismo, que precisa ser abordado de forma a atrair a atenção dos catequizandos. Um auxílio nesse processo é o YouCat, Catecismo Jovem da Igreja Católica. 

Recentemente, fomos presenteados com o Youcat, que traz toda a estrutura do compêndio numa linguagem mais jovem, com questionamentos que muitos jovens trazem consigo a respeito da fé, da doutrina cristã, com ilustrações e um visual muito interessante. Recomendo à juventude que tenha em mãos o Youcat, utilizem nas pastorais juvenis, nos grupos, nos encontros de preparação para Crisma”. 


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Por que um Ano da Fé - A Lei de Deus

2012/05/16

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POR QUE UM ANO DA FÉ 

A LEI DE DEUS

Perché un Anno della fede?
La domanda non è retorica e merita una risposta soprattutto dinanzi alla grande attesa che si sta registrando nella Chiesa per tale evento.

Benedetto XVI ha dato una prima motivazione quando ne ha annunciato l’indizione: «La missione della Chiesa, come quella di Cristo, è essenzialmente parlare di Dio, fare memoria della sua sovranità, richiamare a tutti, specialmente ai cristiani che hanno smarrito la propria identità, il diritto di Dio su ciò che gli appartiene, cioè la nostra vita. Proprio per dare rinnovato impulso alla missione di tutta la Chiesa di condurre gli uomini fuori dal deserto in cui spesso si trovano verso il luogo della vita, l’amicizia con Cristo che ci dona la vita in pienezza». Questa è l’intenzione principale. Non far cadere nell’oblio il fatto che caratterizza la nostra vita: credere. Uscire dal deserto che porta con sé il mutismo di chi non ha nulla da dire, per restituire la gioia della fede e comunicarla in modo rinnovato.

Questo anno, quindi, si rivolge in primo luogo a tutta la Chiesa perché dinanzi alla drammatica crisi di fede che tocca molti cristiani sia capace di mostrare ancora una volta e con rinnovato entusiasmo il vero volto di Cristo che chiama alla sua sequela.

È un anno per tutti noi, perché nel perenne cammino di fede sentiamo la necessità di rinvigorire il passo, divenuto a volte lento e stanco, e rendere la testimonianza più incisiva. Non possono sentirsi esclusi quanti hanno consapevolezza della propria debolezza, che spesso prende le forme della indifferenza e dell’agnosticismo, per ritrovare il senso perduto e per comprendere il valore di appartenere a una comunità, vero antidoto alla sterilità dell’individualismo dei nostri giorni.

In «Porta fidei», comunque, Benedetto XVI ha scritto che questa «porta della fede è sempre aperta». Ciò significa che nessuno può sentirsi escluso dall’essere positivamente provocato sul senso della vita e sulle grandi questioni che soprattutto ai nostri giorni colpiscono per la persistenza di una crisi complessa che aumenta gli interrogativi ed eclissa la speranza. Porsi la domanda sulla fede non equivale a estraniarsi dal mondo, piuttosto fa prendere coscienza della responsabilità che si ha nei confronti dell’umanità in questo frangente storico.

Un anno durante il quale la preghiera e la riflessione potranno più facilmente coniugarsi con l’intelligenza della fede di cui ognuno deve sentire l’urgenza e la necessità. Non può accadere, infatti, che i credenti abbiano ad eccellere nei diversi ambiti della scienza, per rendere più professionale il loro impegno lavorativo, e ritrovarsi con una debole e insufficiente conoscenza dei contenuti della fede. Uno squilibrio imperdonabile che non consente di crescere nell’identità personale e che impedisce di saper dare ragione della scelta compiuta.


Rino Fisichella


Fonte: http://www.annusfidei.va/content/novaevangelizatio/it/news/16-05-2012.html