segunda-feira, 30 de março de 2015

Papa Francisco convocou um Ano Santo

Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez / Grupo ACI

WASHINGTON DC, 26 Mar. 15 / 02:20 pm (ACI/EWTN Noticias).- O surpreendente anúncio do Papa Francisco sobre a realização de um Ano Santo da Misericórdia levou os católicos a aprofundarem no significado do acontecimento que para alguns pode resumir-se em que o Santo Padre quer que todos saibam quanto Deus os ama.


Em 13 de março, o Papa Francisco anunciou na Basílica de São Pedro a celebração de um Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que começará a finais deste ano na solenidade da Imaculada Conceição, 8 de dezembro, e terminará na solenidade de Cristo Rei, em 20 de novembro de 2016.



A Ordem sacerdotal dos Padres da Misericórdia, que se descreve como "de pregação missionária itinerante", manifestou sua particular alegria por esta decisão. "Vemos de primeira mão a realidade e beleza da conversão, a misericórdia de Deus em ação", disse o Pe. Wade ao Grupo ACI.



"A misericórdia é quem Deus é. É o segundo nome do amor", disse por sua parte o Pe. Menezes, para quem a conversão é a sua "expressão mais concreta", citando a encíclica de São João Paulo II Dives in Misericórdia (1980) sobre a misericórdia divina.



"Deus está mais interessado em nosso futuro que em nosso passado", explicou o sacerdote, já que Ele leva a sério o pecado passado, mas nunca "como a última palavra" porque "quer que cada um de nós se converta na 'melhor versão' de nós mesmos, o qual Ele espera para cada um de nós, de maneira pessoal, em sua eterna e divina mente, e isto requer conversão".



Isto é exatamente o que o Papa Francisco tem em mente ao anunciar o Ano da Misericórdia, disse Kathryn Jean Lopez, diretora fundadora de Vozes Católicas nos Estados Unidos.



"Em nossas ocupadas, frenéticas e algumas vezes bifurcadas vidas, muitas vezes não encontramos o tempo para o silêncio de um exame de consciência. Este Papa é um diretor espiritual jesuíta para o mundo que nos impulsiona a ver o muito que Deus nos ama, reorientando nossos corações para o Seu", disse López ao Grupo ACI.



Em lugar de propor algo radicalmente novo, assinalou López, o Papa Francisco continua a devoção à misericórdia de seus predecessores São João Paulo II e o Papa Emérito Bento XVI.



"O Papa João Paulo II amava a Divina Misericórdia, o Papa Bento, eu o chamaria o apóstolo da Divina Misericórdia. Bento XVI também diria que a Divina Misericórdia é o nome de Deus mesmo", disse.



"Os católicos fazem o trabalho de educar, atender o moribundo, cuidar do doente, alimentar o faminto, visitar os presos, acompanhar os que estão sozinhos. Este é o encontro do qual fala o Papa Francisco", disse López, ao recordar logo as obras de misericórdia corporais.



"Uma mensagem de misericórdia leva as pessoas para a porta a fim de encontrarem livremente o coração de Cristo na vida sacramental da Igreja", acrescentou López.



Segundo o site do Vaticano, o ano jubilar tem suas raízes na lei monástica quando cada quinquênio se fazia sagrado para o povo judeu. As dívidas eram perdoadas, os escravos libertados e as terras voltavam para seus "donos originais".



Os jubileus ordinários ocorrem a cada 25 ou 50 anos enquanto que os jubileus extraordinários se convocam por alguma ocasião transcendental. Dois jubileus extraordinários foram convocados no século 20: em 1933 para comemorar os 1900 anos da redenção de Cristo no ano 33; e 1983 em seus 1950 anos.



O ano jubilar é um "ano santo" marcado por atos de fé, caridade e "comunhão fraterna", destaca-se no site do Vaticano.



"Estou convencido de que toda a Igreja poderá encontrar neste Jubileu a alegria de redescobrir e fazer fecunda a misericórdia de Deus, com a qual todos somos chamados a dar consolo a cada homem e cada mulher de nosso tempo", disse o Papa Francisco depois de anunciar o ano jubilar.


"A partir deste momento, encomendamos este Ano Santo à Mãe da Misericórdia para que dirija a nós seu olhar e vele em nosso caminho", concluiu o Papa.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/o-papa-convocou-um-ano-santo-o-que-isto-quer-dizer-24156/

quarta-feira, 11 de março de 2015

Quaresma


  
    A Quaresma é um tempo riquíssimo em que o Pai derrama grandes graças sobre aqueles que procuram vivê-la em profundidade.

    O Tempo da Quaresma origina-se daqueles quarenta dias que Jesus passou no deserto em jejum e oração, antes de começar sua vida pública com força total. E ela tem o mesmo sentido para nós hoje. É um tempo de jejum, de oração, de esforço que nos leva para Deus. Para quê? Para sermos cristãos mais fervorosos, libertos e cheios do Espirito Santo.

    A Quaresma é um tempo de conversão. Converter-se é dar uma guinada, mudar a ordem de nossas prioridades. É colocar Jesus em primeiro lugar em nossas vidas, em nossos pensamentos e em nossas atitudes. Se vivermos bem a Quaresma, ressuscitaremos com Cristo na Páscoa e seremos "outros Cristos" neste mundo.

    Mesmo que tenhamos uma vida correta, de oração, de caminhada com Jesus, de busca de santidade, sempre existe um ponto ou outro em nós que precisa de conversão.

    Por essa razão, encaremos essa Quaresma como um convite que o Pai faz em cada um de nós. Ele nos convida a refletirmos sobre nossa vida e nossa conduta, para abraçarmos sua Vontade e seu Plano de amor a nosso respeito.

    Vamos dar "passos na fé"? Um passo muito importante na Quaresma é buscar o Sacramento da Confissão. Trata-se de um Sacramento que abre do nosso coração para grande bênçãos que o Pai quer nos dar.

Propósitos para viver na Quaresma


Silêncio

Procure imitar o silêncio de Maria Santíssima. Se for falar mal de alguém, pare, pense e reze por essa pessoa ao invés de maldizê-la.


Oração pessoal

Reserve um tempo do seu dia para sua oração pessoal. Leia e medite a Palavra de Deus para colocá-la em prática. Se for possível, prepara em sua casa um pequeno altar. Coloque um crucifixo, uma vela e, nesse ambiente, você poderá ter o seu encontro íntimo com Deus.


Via-Sacra

Reserve um tempo para meditar as estações da Via-Sacra, de preferência na sexta-feira.


Obras de misericórdia

Deus, em sua infinita misericórdia, nos deu seu filho único Jesus Cristo e o que Ele nos pede é que tenhamos um coração misericordioso: faça uma visita a um doente, um idoso, um órfão, ajude uma família necessitada doando uma cesta básica, roupas etc. Faça algo de bom por alguém!


Perdão

Quaresma é tempo de reconciliação. Se você precisa dar ou receber o perdão, peça a Deus a graça de dar o primeiro passo neste sentido.


Confissão

Quem confessa os próprios pecados já está agindo em harmonia com Deus. Busca o perdão de Deus através deste Sacramento! Você sentirá a diferença em sua vida, porque essa diferença é a graça e a bênção que vem junto com este perdão. O importante é tomar consciência de tudo o que o Senhor deseja realizar em sua vida e se esforçar para não deixar a graça passar.

A Confissão

A Confissão é um Sacramento que nos conduz à adoração.      Por isso devemos receber todos os Sacramentos, especialmente o da Confissão, também em oração e adoração. O penitente deve se confessar orando a Deus e o sacerdote aconselhá-lo orando a Deus.  


Mais que uma listagem de pecados, este abençoado Sacramento é uma oração sincera de perdão. Neste processo, a pessoa é curada em seus desequilíbrios emocionais, que estão diretamente sob o controle de sua vontade. E, como muitas das curas em nós implica em perdão, através deste, o equilíbrio emocional é restaurado e o caminho para cura física também fica aberto.

terça-feira, 3 de março de 2015

Formação Doutrinal para o exercício dos Ministérios

Curso paroquial que visa a Formação Doutrinal para o exercício dos Ministérios.
É um requisito necessário para o exercício dos ministérios a partir do ano de 2016.
Também é aberto para todos os que queiram aprofundar a sua fé.
Com duas opções de dias e horários.

I Encontro
7 de março
à tarde, das 14 às 17h30
ou
28 de março
pela manhã, das 8 às 11h30
II Encontro
11 de abril
à tarde, das 14 às 17h30
ou
18 de abril
pela manhã, das 8 às 11h30
III Encontro
09 de maio
à tarde, das 14 às 17h30
ou
16 de maio
pela manhã, das 8 às 11h30
IV Encontro
13 de junho
à tarde, das 14 às 17h30
ou
20 de junho
pela manhã, das 8 às 11h30
V Encontro
11 de julho
à tarde, das 14 às 17h30
ou
18 de julho
pela manhã, das 8 às 11h30
VI Encontro
08 de agosto
à tarde, das 14 às 17h30
ou
15 de agosto
pela manhã, das 8 às 11h30
VII Encontro
12 de setembro
à tarde, das 14 às 17h30
ou
19 de setembro
pela manhã, das 8 às 11h30
VIII Encontro
10 de outubro
à tarde, das 14 às 17h30
ou
17 de outubro
pela manhã, das 8 às 11h30
IX Encontro
14 de novembro
à tarde, das 14 às 17h30
ou
21 de novembro
pela manhã, das 8 às 11h30