A Festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos no dia 14 de setembro, é a Festa da Exaltação do Cristo vencedor. Para nós, a Cruz é o maior símbolo de nossa fé e quem a rejeita se comporta como aqueles dos quais já nos falava o Apóstolo Paulo: “Existem muitos por aí, de quem repetidas vezes vos tenho falado e agora o digo chorando, que se comportam como inimigos da Cruz de Cristo” (Fil. 3,18).
A Cruz recorda o Cristo crucificado, o seu sacrifício, o seu martírio que nos trouxe a salvação.
Segundo a tradição, a Vera Cruz (verdadeira Cruz) foi descoberta em 326 por Santa Helena, mãe do Imperador Constantino I, durante peregrinação à cidade de Jerusalém. A Igreja do Santo Sepulcro foi construída no local da descoberta, por ordem de Helena e Constantino. A igreja foi dedicada nove anos após, em 335, com uma parte da cruz em exposição. Em 13 de Setembro ocorreu a dedicação da igreja e a cruz foi posta em exposição no dia 14, para que os fiéis pudessem orar e venerá-la. Em 614, os persas invadiram a cidade e tomaram a cruz, que foi recuperada pelo Imperador Bizantino Heráclio em 628. Após um ano em Constantinopla, a cruz retornou ao Santo Sepulcro.
Esta festa é chamada em Grego: Ὕψωσις τοῦ Τιμίου Σταυροῦ e em Latim é chamada de Exaltatio Sanctae Crucis – Exaltação da Santa Cruz. A palavra “exaltatio” também pode ser traduzida por ”triunfo”, por isso, é que no passado essa festa era também chamada de Triunfo da Santa Cruz.
Enquanto a Sexta-Feira Santa é dedicada à Paixão e Crucificação, a Festa da Exaltação da Santa Cruz, celebra a Cruz como instrumento de salvação, fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio.
Pe. Gilson Sobreiro, pjc
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