A celebração do Domingo de Ramos tem dois momentos: a
Benção dos Ramos, com a procissão de louvor; e a Missa, na qual refletimos
sobre o Mistério Pascal – a paixão, morte e ressurreição de Cristo.
Participar da Procissão de Ramos é acolher Cristo como o
Bendito que vem em nome do Senhor, demonstrando que Ele é o centro de nossa vida.
Os ramos são um sinal do encontro com Cristo em sua
caminhada à Jerusalém. Ao levarmos os ramos para casa, é importante ressaltar
que estes não são amuletos, talismãs ou qualquer coisa mágica... São um sinal
de um infinito amor de Jesus por nós, e ao mesmo tempo, um sinal de nosso
compromisso com Ele, pois simbolizamos nosso compromisso com Cristo de
acompanhá-lo até a Casa do Pai, no Reino dos Céus.
Ainda é-nos válido ressaltar, que o evangelho anunciado
nesse domingo é o da entrega de Jesus. Assim vemos claramente que o povo que
aclama Jesus como filho de Davi, e assim, Messias; é o mesmo povo que grita:
Crucifica-o! Vale-nos a digna meditação sobre quantas vezes louvamos a Jesus
com a boca, e o crucificamos com nossas atitudes.
É bem interessante ainda notar a salutar humildade de Jesus, que entra em Jerusalém com um simples burrinho, e Ele é exaltado. Cumprindo a profecia de Maria: “Manifesta o poder de seu braço, dispersa os soberbos, derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes!”.
Um burrinho que nunca foi usado, assim como Maria; nunca foi usada para maior servir a Deus. Poderemos inclusive fazer uma simples analogia: o burrinho é “santo”, pois santo significa separado. O burrinho então foi separado para o serviço de Jesus. Gritemos que somos todos de Deus.
Hosana! Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do
Senhor!
Fonte:
http://www.pnslourdes.com.br/lit_esp_semana_santa.htm
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