domingo, 31 de março de 2013

Aleluia, o Senhor Ressuscitou, Aleluia!

Depois de ter vivido quarenta dias de Quaresma, sem cantar Aleluia, neste domingo de Ressurreição, com todos os nossos irmãos e irmãs, somos convocados a proclamar com alegria: "Aleluia, o Senhor Ressuscitou, Aleluia!"



Nossa fé na Ressurreição de Jesus, causa de nossa alegre esperança, porque a vida venceu a morte, baseia-se na fé dos primeiros discípulos de Jesus que o reconheceram ressuscitado ao crucificado!

A comunidade cristã percebeu e compreendeu aos poucos, pela ação do Espírito, que seu Mestre tinha ressuscitado e continuava vivo no meio deles.

Invadiu-os a certeza de que Deus tinha resgatado Jesus da morte, confirmando a veracidade e o valor de sua vida, palavra, de sua Causa. Deus está do lado de Jesus. 

Nessa experiência fundante da primeira comunidade, fundamenta-se a força missionária da Igreja que através dos séculos continua proclamando: "O Senhor Ressuscitou, verdadeiramente, aleluia!".

Fonte: IHU


sexta-feira, 15 de março de 2013

Afinal, qual é a verdadeira caridade de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco?

Papa Francisco
Muito tem se falado sobre a caridade do novo Papa Francisco, porém, é preciso explicar o que é a verdadeira caridade para a Igreja Católica Apostólica Romana. Primeiramente a escolha do nome de Francisco, lembrando ao Santo de Assis tem sido apresentada pela imprensa de forma superficial, sendo apenas uma menção especial à proteção da natureza, a simplicidade e à ajuda aos desprovidos. Porém, o que a maioria dos católicos desconhece é que a obra deste grande santo foi sobretudo a restauração da Igreja Católica em um tempo de grande corrupção e heresia. Nosso Senhor pediu a São Francisco: "restaura a minha Igreja". E de fato, São Francisco a restaurou com suas virtudes teológicas, afastando o ócio inimigo das almas dos hereges.


Sem dúvida alguma, Papa Francisco, jesuíta, faz um trabalho de caridade relevante voltado ao assistencialismo, porém, a essência de sua caridade está ao amor à Cristo, no seguimento de seus preceitos e na evangelização. Na sua primeira homilia, Francisco alertou para a Igreja não correr o risco de se converter em uma "Ong Piedosa". (por sinal muito bem colocado).

A verdadeira caridade é primeiramente "amar a Deus sobre todas as coisas" para amar ao homem, exercendo consequentemente a caridade, através da palavra e de possíveis "bens materiais". A dita caridade apenas destinada a ajuda material, não é a caridade católica, e sim, a filantropia, que nada mais é, do que a ajuda do homem para o homem.

O voluntariado é reconhecido universalmente como um elemento da cultura moderna, mas sua origem está na preocupação cristã de salvaguardar, sem discriminação, a dignidade da pessoa humana criada à imagem de Deus.

Se esta raiz espiritual é negada ou obscurecida por critérios puramente utilitários, pode colocar em risco o voluntariado católico, em detrimento de toda a sociedade.

A imprensa atual ressalta no atual Papa Francisco sua preocupação com a "justiça social". Expressão dúbia tão frequentemente para justificar a luta de classes. Melhor será se o Papa for conhecido por sua caridade.

Em tempos de crise religiosa e eclesiástica - principalmente quando ela atinge as mais altas autoridades da Igreja - é normal aparecerem duas tentações opostas.

A primeira - e mais grave - é a revolta contra a autoridade do Papa, que pode levar ao cisma e à heresia.

A segunda - mais sutil - é a de, por respeito à autoridade, aceitar em silêncio os erros, ou fechar os olhos para os pecados de escândalo em que a autoridade possa a vir a incorrer.

Esperamos que Francisco não incorra aos erros e tenha a sabedoria de comandar com pulso firme a "barca de Pedro".



O Evangelho de Lucas


quinta-feira, 14 de março de 2013

Jesuíta, novo Papa é um homem discreto e simples



A igreja católica tem pela primeira vez na história um Papa latino-americano. O argentino Jorge Mário Bergoglio foi o eleito. Ex-arcebispo de Buenos Aires, ele se chamará Francisco.

Uma multidão aguardava ansiosa na praça de São Pedro pela aparição do novo pontífice, em meio a uma chuva persistente e ventos frios. Os fortes aplausos dos presentes demonstram a satisfação do público diante do fim da eleição.

"Anuntio vobis gaudium, habemus Papam" "(Anuncio uma grande alegria, temos Papa)", proclamou protodiácono francês Jean-Louis Tauran, no balcão da Basílica de São Pedro, ao revelar o 266º pontífice da história. Diante de uma multidão emocionada e muitos aplausos, Francisco agradeceu a nova incumbência e rezou uma Ave Maria.

A aparição foi rápida, mas suficiente para acalmar católicos de todo o mundo que, há dias, aguardavam pelo fim da indefinição de quem seria eleito Chefe da Igreja Católica.

Bergoglio, primeiro papa jesuíta e não europeu, não era apontado como um dos favoritos, batendo outros cardeais cujas apostas de papado eram fortes, como o italiano Angelo Scola e o brasileiro Odilo Scherer.

O conclave secreto que escolheu o primeiro papa latino-americano da história começou na noite de terça-feira com uma primeira votação, e nesta quarta-feira outras quatro rodadas aconteceram. A fumaça branca indicando que o novo pontífice tinha obtido a necessária maioria de dois terços aconteceu após a quinta votação.

Pela primeira vez na história do papado, o Chefe da Igreja Católica adota o nome de Francisco. Jorge Mário Bergoglio é filho de italianos, tem 76 anos e tornou-se arcebispo da arquidiocese da capital argentina em fevereiro de 1998. Em 21 de fevereiro de 2001, foi promovido a cardeal por João Paulo II.

Bergoglio é considerado um conservador moderado e mostrou uma forte oposição à legalização do casamento gay na Argentina em 2010.

De acordo com especialistas, Bergoglio é articulador com grande capacidade e tem perfil fortemente doutrinário.


O argentino Jorge Bergoglio, de 76 anos, eleito nesta quarta-feira (13) para suceder o papa Bento XVI, é um jesuíta austero, de tendência moderada e que leva uma vida discreta. Sua designação para ocupar o trono de São Pedro é a primeira de um latino-americano para dirigir a Igreja Católica, que também jamais esteve a cargo de um representante da Companhia de Jesus.

Arcebispo de Buenos Aires e primaz da Argentina, este homem tímido e de poucas palavras goza de um grande prestígio entre seus seguidores que apreciam sua total disponibilidade e sua forma de vida, afastada de qualquer ostentação.

Bergoglio nasceu no dia 17 de dezembro de 1936 no seio de uma família modesta da capital argentina, filho de um funcionário ferroviário de origem piemontesa e de uma dona de casa.

Frequentou a escola pública, onde se formou como técnico de química, e aos 22 anos se uniu à Companhia de Jesus, onde obteve uma licenciatura em Filosofia.

Depois de entrar para o ensino privado, começou seus estudos de Teologia e foi ordenado sacerdote em 1969. Aos 36 anos foi designado responsável nacional dos jesuítas argentinos, cargo que desempenhou durante seis anos.

Foi nos anos difíceis da ditadura argentina (1976-83), que Bergoglio precisou manter a qualquer custo a unidade do movimento jesuíta - invadido pela Teologia da Libertação - sob o lema de "manter a não politização da Companhia de Jesus", segundo seu porta-voz Guillermo Marcó.

Depois, viajou à Alemanha para obter seu doutorado e em seu retorno retomou a atividade pastoral como simples sacerdote de província na cidade de Mendoza (1.100 km a oeste de Buenos Aires).

Em maio de 1992, João Paulo II o nomeou bispo auxiliar de Buenos Aires e começou a escalar rapidamente a hierarquia católica da capital: foi vigário episcopal em julho deste ano, vigário-geral em 1993 e arcebispo coadjutor com direito de sucessão em 1998.

Converteu-se posteriormente no primeiro jesuíta primaz da Argentina e, em fevereiro de 2001, vestiu finalmente a púrpura de cardeal.

De acordo com a imprensa argentina, Bergoglio figurou entre os mais votados no conclave de 2005, que elegeu Joseph Ratzinger como sucessor de João Paulo II.

O arcebispo goza de prestígio geral por seus dotes intelectuais e dentro do Episcopado argentino é considerado um moderado, a meio caminho entre os prelados mais conservadores e a minoria progressista.

Em um país de maioria católica, se opôs de forma tenaz em 2010 à aprovação da lei que consagrou o casamento homossexual, a primeira na América Latina.

"Não sejamos ingênuos: não se trata de uma simples luta política; é a pretensão destrutiva ao plano de Deus", disse Bergoglio pouco antes da sanção da lei.

Também se opôs a uma mais recente lei de identidade de gênero que autorizou travestis e transexuais a registrar seus dados com o sexo escolhido.

Estas duas iniciativas esfriaram as relações entre a Igreja argentina e a presidente Cristina Kirchner, embora a presidente, que se declara cristã, seja contrária à legalização do aborto.

Apesar de sua meteórica carreira na hierarquia católica, continua sendo um homem muito humilde. Sua rotina começa às 4 e meia da manhã e termina às 21h.

É um grande leitor dos escritores argentinos Jorge Luís Borges e Leopoldo Marechal e do russo Fiodor Dostoievsky, amante da ópera e fã do clube de futebol San Lorenzo, curiosamente fundado por um sacerdote.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Os Cardeais decidiram: Conclave terá início no dia 12 de março (terça-feira)

A oitava Congregação Geral do Colégio dos Cardeais, encerrada no final da tarde desta sexta-feira, decidiu que o Conclave para a eleição do novo Pontífice terá início na terça-feira 12 de março de 2013.

Pela manhã, na Basílica de São Pedro, será celebrada a Missa “pro eligendo Pontifice” e na parte da tarde a entrada dos Cardeais no Conclave.


Fonte:  Rádio Vaticano


O perfil do novo Papa





Esta quinta-feira, 7, foi de intenso trabalhos para os membros do Colégio Cardinalício.

Estão previstas duas Congregações Gerais, uma pela manhã e outra na parte da tarde, sempre na Sala Nova do Sínodo, no Vaticano. Com a presença em Roma de todos os 115 eleitores, se aproxima a data para o início do Conclave.

Diante das especulações da mídia sobre possíveis candidatos ao papado, nós perguntamos ao assessor da Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB, monsenhor Antonio Luiz Catelan Ferreira, que está em Roma assessorando o cardeal dom Raymundo Damasceno Assis, qual deve ser o perfil do novo Pontífice:

Essa semana os cardeais estão dedicados a isso nas congregações: além das questões técnicas, eles se dedicam a discernir o perfil do Papa. Seria muita pretensão da minha parte tentar dizer uma palavra como teólogo, dando excessivamente importância à minha opinião. Mas como opinião pessoal de um fiel da Igreja, eu diria o seguinte: eu esperaria um Papa com uma grande capacidade de diálogo. Eu participei como auxiliar de secretaria no Sínodo de 2008 e no final do almoço do Papa com os padres sinodais e com os colaboradores, ele disse uma palavra que me marcou profundamente: “A palavra de Deus cresce com os que a escutam”. Dessa palavra, ele tirava a seguinte conclusão: que o Sínodo foi sobretudo um exercício de escuta, nos escutamos uns aos outros e na nossa escuta a palavra de Deus cresceu. Essa capacidade de escutar o mundo, de escutar a própria Igreja com toda a sua riqueza, com tantos carismas, comunidades e movimentos, e também com tanta necessidade de reforma em diversos âmbitos. Então um Papa com uma grande capacidade de escuta, em vista do diálogo. Para depois dar uma palavra que a gente sinta que vem da meditação do coração do Papa, que discerne à luz da Escritura, da vontade de Deus, qual é mesmo a vontade de Deus para este momento da vida da Igreja. Eu espero um Papa sim.




sexta-feira, 1 de março de 2013

Encontro dos paroquianos que atuam na Liturgia da Paróquia, com a finalidade de acertar os detalhes para as Celebrações do Domingo de Ramos e da Semana Santa

Liturgia da Paróquia N. Sª da Conceição (25 fotos)

Veja as fotos em: https://www.facebook.com/clarisse.kopp