segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

CREDO DOMINE (Hino Oficial do ANO DA FÉ)




A Paulus Editora apresenta o Hino Oficial do Ano da Fé: "Credo, Domine, adauge nobis fidem" - divulgado pelo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização.


Com tradução e adaptação para língua portuguesa do Pe. António Cartageno, o hino é interpretado pelo Coro da Catedral de Lisboa e as suas crianças, com a direção musical do Prof. Luís Filipe Fernandes, acompanhados ao órgão por António Duarte, e pelos instrumentos de flauta com Alzira Trindade, clarinete por Ana Marques e trompete com Edgar Albuquerque.




sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Campanha da Fraternidade 2013 - Hino CF 2013 Oficial



HINO CF 2013


1 - Sei que perguntas, juventude, de onde veio
Teu belo jeito sempre novo e verdadeiro.
Eu fiz brotar em ti desde o materno seio
Essa vontade de mudar o mundo inteiro.

Refrão:

Estou aqui, meu Senhor, sou jovem, sou teu povo!

Eu tenho fome de justiça e de amor,
Quero ajudar a construir um mundo novo.
Estou aqui, meu Senhor, sou jovem, sou teu povo!
Para formar a rede da fraternidade,
E um novo céu, uma nova terra, a tua vontade.
Eis-me aqui, envia-me Senhor! (2x)

2 - Levem a todos meu chamado à liberdade
Onde a ganância gera irmãos escravizados.
Quero a mensagem que humaniza a sociedade
Falada às claras, publicada nos telhados.

Refrão

3 - Para salvar a quem perdeu a esperança
Serei a força, plena luz a te guiar.
Por tua voz eu falarei, tem confiança,
Não tenhas medo, novo Reino a chegar!

Refrão




quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Catequese de Bento XVI: reflexão sobre o Credo

Sala Paulo VI
Quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Caros irmãos e irmãs,

Na catequese passada comecei a falar de uma das fontes privilegiadas da oração cristã: a sagrada liturgia, que – como afirma o Catecismo da Igreja Católica – é “participação da oração de Cristo, dirigida ao Pai no Espírito Santo. Na liturgia toda oração cristã encontra a sua fonte e o seu fim” (n. 1073). Hoje gostaria que nos perguntássemos: na minha vida, reservo um espaço suficiente para a oração e, sobretudo, que lugar tem na minha relação com Deus a oração litúrgica, em especial a Santa Missa, como participação na oração comum do Corpo de Cristo que é a Igreja?

Na resposta a esta pergunta devemos recordar antes de tudo que a oração é a relação viva dos filhos de Deus com o seu Pai infinitamente bom, com seu Filho Jesus Cristo e com o Espírito Santo (cfr ibid., 2565). Assim, a vida de oração consiste no estar habitualmente na presença de Deus e ter consciência de viver a relação com Deus como se vivem as relações habituais da nossa vida, aquelas com os familiares mais queridos, com os verdadeiros amigos; e mais: aquela com o Senhor é a relação que dá luz a todos os nossos outros relacionamentos. Essa comunhão de vida com Deus, Uno e Trino, é possível porque por meio do Batismo somos inseridos em Cristo, começamos a ser uma só coisa com Ele. (cfr Rm 6,5).

Com efeito, somente em Cristo podemos dialogar com Deus Pai como filhos, caso contrário não é possível, mas em comunhão com o Filho podemos também dizermos nós como disse Ele: “Abba”. Em comunhão com Cristo podemos conhecer Deus como Pai verdadeiro (cfr Mt 11,27). Por isso a oração cristã consiste em olhar constantemente e de maneira sempre nova a Cristo, falar com Ele, estar em silêncio com Ele, escutá-Lo, agir e sofrer com Ele. O cristão redescobre a sua verdadeira identidade em Cristo, “primogênito de cada criatura”, no qual existem todas as coisas (cfr Col 1,15ss). No identificar-me com Ele, no ser uma só coisa com Ele, redescubro a minha identidade pessoal, aquela de verdadeiro filho que olha para Deus como a um Pai cheio de amor. 

Mas não nos esqueçamos: descobrimos Cristo, O conhecemos como Pessoa vivente, na Igreja. Ela é o “seu Corpo”. Tal corporeidade pode ser compreendida a partir das palavras bíblicas sobre o homem e sobre a mulher: os dois serão uma só carne (cfr Gn 2,24; Ef 5,30ss.; 1 Cor 6,16s). O vínculo indissolúvel entre Cristo e a Igreja, através da força unificadora do amor, não anula o “tu” e o “eu”, mas eleva-os a sua unidade mais profunda. Encontrar a própria identidade em Cristo significa chegar a uma comunhão com Ele, que não me anula, mas me eleva à dignidade mais alta, aquela de filho de Deus em Cristo: “a história de amor entre Deus e o homem consiste precisamente no fato de que esta comunhão de vontade cresce em comunhão de pensamento e de sentimento e, assim, o nosso querer e a vontade de Deus coincidem cada vez mais” (Enc. Deus caritas est, 17). Rezar significa elevar-se a Deus, mediante uma necessária e gradual transformação do nosso ser. 

Assim, participando da liturgia, façamos nossa a linguagem da mãe Igreja, aprendamos a falar nela e para ela. Naturalmente, como eu já disse, isto acontece de modo gradual, pouco a pouco. Preciso mergulhar progressivamente nas palavras da Igreja, com a minha oração, com a minha vida, com o meu sofrimento, com a minha alegria, com o meu pensamento. É um caminho que nos transforma. 

Penso então que essas reflexões nos permitem responder à pergunta que nos fizemos no início: como aprendo a rezar, como cresço na minha oração? Olhando para o modelo que nos ensinou Jesus, o Pai Nosso, nós vemos que a primeira palavra é “Pai” e a segunda é “nosso”. A resposta, assim é clara: aprendo a rezar, alimento a minha oração, dirigindo-me a Deus como Pai e rezando com outros, rezando com a Igreja, aceitando o dom de suas palavras, que se tornam pouco a pouco familiares e ricas em significado. O diálogo que Deus estabelece com cada um de nós, e nós com Ele, na oração inclui sempre um “com”; não se pode rezar a Deus de modo individualista. Na oração litúrgica, sobretudo na Eucaristia, e – formado pela liturgia – em cada oração, não falamos somente como pessoas individuais, mas entramos no “nós” pela Igreja que reza. E devemos transformar o nosso “eu” entrando neste “nós”.

Gostaria de atentar para um outro aspecto importante. No Catecismo da Igreja Católica lemos: “na liturgia da Nova Aliança, cada ação litúrgica, especialmente a celebração da Eucaristia e dos sacramentos, é um encontro entre Cristo e a Igreja” (n. 1097); assim, é o “Cristo total”, toda a comunidade, o Corpo de Cristo unido à sua Cabeça que celebra. A liturgia então não é uma espécie de “auto-manifestação” de uma comunidade, mas é a saída do simplesmente "ser para si mesmo", ser fechado em si próprio para o acesso ao grande banquete, à entrada na grande comunidade viva, na qual o próprio Deus nos nutre. A liturgia implica universalidade e esse caráter universal deve entrar sempre de novo na consciência de todos. A liturgia cristã é o culto do templo universal que é Cristo Ressuscitado, cujos braços estão estendidos na cruz para atrair todos no abraço do amor eterno de Deus. É o culto do céu aberto. Não é nunca somente o evento de uma comunidade individual, com sua inserção no tempo e no espaço. É importante que cada cristão sinta-se e seja realmente inserido neste “nós” universal, que fornece o fundamento e o refúgio ao “eu”, no Corpo de Cristo que é a Igreja.

Nisto devemos ter presente e aceitar a lógica da encarnação de Deus: Ele se fez próximo, presente, entrando na história e na natureza humana, fazendo-se um de nós. E esta presença continua na Igreja, seu Corpo. A liturgia então não é a memória de eventos passados, mas é a presença viva do Mistério Pascal de Cristo que transcende e une os tempos e os espaços. Se na celebração não emerge a centralidade de Cristo, não temos a liturgia cristã, totalmente dependente do Senhor e sustentada pela sua presença criadora. Deus age por meio de Cristo e nós não podemos agir a não ser por meio dele e nele. A cada dia deve crescer em nós a convicção de que a liturgia não é um nosso, um meu “fazer”, mas é ação de Deus em nós e conosco. 
Assim, não é o indivíduo – sacerdotes ou fiel – ou o grupo que celebra a liturgia, mas essa é primeiramente ação de Deus através da Igreja, que tem sua história, a sua rica tradição e a sua criatividade. Essa universalidade e abertura fundamental, que é própria de toda a liturgia, é uma das razões pelas quais essa não se pode ser idealizada ou modificada pela comunidade individual ou por especialistas, mas deve ser fiel às formas da Igreja universal.

Também na liturgia da menor comunidade está sempre presente a Igreja inteira. Por isso não existem “estrangeiros” na comunidade litúrgica. Em cada celebração litúrgica participa junto toda a Igreja, céu e terra, Deus e os homens. A liturgia cristã também se celebra em um lugar e em um espaço concreto e expressa o “sim” de uma determinada comunidade, por sua natureza católica, provém de todos e conduz a todos, em unidade com o Papa, com os Bispos, com os crentes de todas as épocas e de todos os lugares. Quanto mais uma celebração é animada por esta consciência, mais frutuosamente se realiza nela o sentido autêntico da liturgia.

Caros amigos, a Igreja torna-se visível de vários modos: na ação caritativa, nos projetos de missão, no apostolado pessoal que cada cristão deve realizar no próprio ambiente. No entanto, o lugar no qual a igreja é experimentada plenamente é na liturgia: essa é o ato no qual acreditamos que Deus entra na nossa realidade e nós podemos encontrá-Lo, podemos tocá-Lo. É o ato no qual entramos em contato com Deus: Ele vem a nós, e nós somos iluminados por Ele. Por isso, quando nas reflexões sobre liturgia nós centramos a nossa atenção somente sobre como torná-la atraente, interessante, bonita, corremos o risco de esquecer o essencial: a liturgia se celebra por Deus e não por nós mesmos; é obra sua; é Ele o sujeito; e nós devemos nos abrir a Ele e nos deixar guiar por Ele e pelo seu Corpo que é a Igreja.

Peçamos ao Senhor para aprendermos a cada dia a viver a sagrada liturgia, especialmente a Celebração Eucarística, rezando no “nós” da Igreja, que dirige o seu olhar não para si mesma, mas para Deus, e nos sentindo parte da Igreja viva de todos os lugares e todos os tempos. Obrigado.

Boletim da Santa Sé.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

“Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2,1-12)



Ildo Bohn Gass é biblista, assessor do CEBI e autor de diversos livros,
dentre eles a coleção Uma Introdução à Bíblia, 
Quatro retratos do apóstolo Paulo e 
O Pão nosso de cada dia dá-nos hoje.


O evangelho a ser refletido na liturgia do próximo final de semana é tradicionalmente conhecido como “as bodas de Caná”. Essa narrativa leva-nos a perguntar sobre o papel da religião, da vivência da aliança entre Deus e as pessoas. A função da religião é petrificar o coração humano ou é gerar novas criaturas no amor de Deus?


De corações empedernidos...

No texto, há vários elementos que revelam a antiga aliança, que foi aprisionada pela religião oficial.

O primeiro é a referência a um casamento. Em Israel, o casamento, desde o profeta Oséias, é uma imagem da aliança de Deus com o seu povo. Portanto, a narrativa nos conduz para dentro da aliança.

Um segundo elemento é a ausência de vinho. “Eles não têm mais vinho”. O amor, representado pelo vinho, e que a aliança deveria revelar, já não existe mais. As estruturas mataram o amor, o petrificaram. Aqui, “eles” é uma referência às autoridades religiosas que transformaram a lei, que deveria gerar vida e liberdade no amor, em um peso para o povo, em um ritualismo vazio de água, vazio de vida e de sentido.

Um terceiro elemento, que revela uma religião que entorta as pessoas em vez de levantá-las, é a referência aos tanques. “Havia ali seis talhas de pedra para a purificação dos judeus, cada uma contendo mais ou menos cem litros”. O simbolismo é muito forte. Elas representam a prática oficial da religião de Jesus, pois serviam para a “purificação dos judeus”. São seis justamente para mostrar a diferença em relação aos sete dias da criação, quando Deus viu que tudo era muito bom. Seis revela incompletude, imperfeição. Nas talhas, não há água. O ritualismo vazio de sentido e de amor transforma qualquer religião em pedra. Eram “seis talhas de pedra”. E uma religião empedernida petrifica os corações dos seus fiéis em vez de torná-los sempre mais humanos, mais de carne, na linguagem do profeta Ezequiel (Ezequiel 36,26). Além da antiga aliança ter sido esvaziada do amor de Deus, além de ter se tornado pedra, ela ainda é muito pesada, sufocando as pessoas e toda comunidade. Engessa-a com seu ritualismo desligado da vida e com suas normas mais voltadas para o moralismo individualista. Numa instituição que endurece corações, até é possível encontrar água. Porém, não é mais possível encontrar amor, simbolizado pelo vinho. O vinho aparece somente fora das talhas e não dentro delas.

Por fim, mais um elemento da narrativa representa a antiga aliança. É o mestre-sala, representante da instituição que não contém mais vinho. Por ter transformado a antiga aliança, que deveria gerar vida, em uma estrutura a petrificar mentes e corações, ele não está aberto para a nova aliança, para a novidade do amor de Deus vivido por Jesus em sua plenitude. Ele não aceita a novidade. A lei lhe basta. Por isso, ele recusa a novidade da nova aliança.


... a corações recriados...

Temos também vários sinais que apontam para a nova aliança que vem recriar a vida.

Iniciemos com a referência ao “terceiro dia”, que indica para duas novidades. A primeira é para a criação da vida em sete dias (Gênesis 1,1-2,4). Convém notar que, neste evangelho, o 1º sinal acontece no sétimo dia. Tendo presente as informações de João 1,29.35.43 e 2,1, as bodas em Caná da Galileia acontecem justamente no sétimo dia da criação, o sábado. Com isso, os autores deste evangelho nos apresentam Jesus como aquele que vem fazer de nós criaturas novas, com base no vinho do amor e não mais nas talhas da lei, cuja letra obscurece o amor. A segunda novidade é que o terceiro dia lembra a vida nova de Jesus no terceiro dia depois da cruz. É a vida em plenitude que derrota as forças de morte e diz sim à vida. A vida ressurge no jardim e recria o novo homem ressurgido da morte, a fim de que participemos de sua vida pelo batismo como pessoas recriadas, como novas criaturas conduzidas pelo amor.

O segundo elemento é a presença da mãe de Jesus nesse casamento. A celebração do casamento revela duas alianças. A primeira é a aliança “deles”, dos judeus que, neste evangelho, são as autoridades judaicas que, por não terem mais vinho, perseguiram Jesus. É interessante perceber que a mãe de Jesus estava com um pé nesta aliança. Ela “estava lá”.
No entanto, ela também estava com um pé na nova aliança, representando o resto fiel da antiga aliança. Ela percebeu a falta de vinho. Buscava o sentido que a religião petrificada havia matado na antiga aliança. Se o mediador da antiga aliança no Sinai foi o homem Moisés, agora, na nova aliança, quem faz a mediação é uma mulher. No texto, ela não tem nome. É que ela é mais que a mãe de Jesus. Representa também a comunidade da nova aliança. Nesse sentido, é a noiva desse casamento. Jesus é o noivo dessa aliança. Em mais. A mãe de Jesus, por ser a noiva da nova aliança, é a amada que segue no amor o seu amado, tal como os jovens enamorados do livro de Cântico dos Cânticos.

Um terceiro elemento é o nome do lugar. Não é por acaso que as comunidades joaninas escolheram Caná como nome para o lugar da festa do casamento. É que Caná significa adquirir. Naquela sociedade patriarcal, o noivo adquiria, pelo dote, a sua noiva. Dessa forma, Jesus adquiriu para si as comunidades que fazem tudo o que ele disse. As comunidades fiéis ao seu amor pertencem a Jesus e por ele se tornam a nova criação gerando, promovendo e defendendo a vida.

Uma quarta questão é que, diferentemente de sua mãe, Jesus com os discípulos não estavam lá. Foram “covidados”, vieram de fora. Como judeu, Jesus entrou na história de seu povo. Mas deixou claro que não está comprometido com a instituição petrificada que fez da lei um peso para o povo. Por isso, quando sua mãe percebeu a falta de vinho na antiga aliança, diz que ela e Jesus mesmo não têm mais nada a ver com essa aliança. “Que tenho eu e tu com isso?” (João 2,4). Em outras palavras, Jesus diz que ele e o resto fiel da antiga aliança não têm nada a ver com o ritualismo que não promove mais amor e vida.

Um quinto elemento é que a água se transforma em vinho fora das talhas. As estruturas envelhecidas não permitem mais a mudança. Ao contrário, dificultam-na e até a impedem, perseguindo quem busca o novo. A novidade, a mudança está lá onde estão os serventes da festa, lá junto aos que, muitas vezes, não são percebidos nos banquetes. Nem lhes é permitido comer as migalhas que caem das mesas que eles servem. Ali, junto às pessoas excluídas, Jesus revelou o amor de Deus. Tal como na aliança do passado, quando Deus fizera aliança com pessoas escravas do faraó, agora libertas, da mesma forma, na fidelidade de Jesus, mais uma vez Deus revela seu amor pleno a toda a humanidade, e preferencialmente aos pequeninos.

Por fim, a nova aliança em Jesus de Nazaré manifesta a “glória”, isto é, a presença plena do amor de Deus. Em Jesus, Deus se tornou palpável. Porém, o ponto alto do amor fiel de Deus foi revelado na fidelidade de Jesus até a cruz. Por isso, nas bodas de Caná, a sua “hora ainda não chegara”. Virá mais tarde, na cruz imposta pelos príncipes deste mundo (1Cor 2,8). O seu amor sem limites, a sua fidelidade aos pobres e à missão de promover a vida com dignidade revelam a glória de Deus, isto é, a sua presença amorosa em nosso meio.


... para um serviço movido pelo amor

E como nós revelamos a glória de Deus em nossas vidas? Fazer parte da nova aliança, como novas criaturas, é servir como os diáconos, os servidores a quem a mãe de Jesus disse: “Fazei tudo o que ele vos disser”.

Fazer tudo o que Jesus nos pediu é acreditar como os discípulos que nele creram. Crer é abrir-se à Palavra que se tornou humana em Jesus (João 1,14), é acolher o seu amor e corresponder com ele como pessoas recriadas no serviço à vida.



quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Seminário São José, de Gravataí acolhe novos seminaristas para o propedêutico

Gravataí - No ano em que celebra os 75 anos de fundação, o Seminário São José, em Gravataí tem a alegria de acolher mais uma turma de seminaristas. São seis jovens que optam pela caminhada vocacional em busca do sacerdócio.

Em 2013, esta turma participará do Curso Propedêutico, no qual os jovens se preparam espiritual e intelectualmente para ingressar no Seminário Maior Nossa Senhora da Imaculada Conceição, de Viamão. Os jovens também foram acolhidos pelo arcebispo metropolitano Dom Dadeus Grings.

Foram acolhidos seminaristas que pertencem a Arquidiocese de Porto Alegre e a Diocese de Osório. 

São eles:
  • Luiz Filipe Licidonio - Paróquia Santa Ana (Porto Alegre)
  • André German - Paróquia Senhor Bom Jesus (Porto Alegre)
  • Danton Gabriel Pereira - Paróquia Santa Rita de Cássia (Nova Santa Rita)
  • Rafael Henrique da Silva Rodrigues - Paróquia Santa Luzia (Canoas)
  • Jackson Willian Fischoder dos Santos - Diocese de Osório
  • Israel Maia Teixeira- Diocese de Osório



Postado por Magnus Regis - Jornalista PASCOM 
Em 17 de janeiro de 2013, às 16h 13min 

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Posse do Pe. Romeo e apresentação do Pe. Renato na Paróquia Santo Antônio dos Pão dos Pobres


Neste domingo, dia 13 de janeiro de 2013, às 11h, Dom Jaime Spengler - Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre, deu a posse ao Pe. José Romeo Maldaner, como Pároco e apresentou o Pe. Renato Neuhaus, como Vigário Paroquial da Paróquia Santo Antônio do Pão dos Pobres.

Na Celebração compareceram: comunidade local, visitantes, Seminaristas, Religiosas e Religiosos e Padres - logo após a homilia Dom Jaime entregou ao Pe. Romeo as chaves da Igreja e do Sacrário e apresentou o Confessionário e a Pia Batismal.

Pe. Romeo em sua fala com a comunidade deixou claro que quer trabalhar com Alegria, Paciência e Perseverança.

Ao final da missa Dom Jaime pediu ao Pe. Romeo e ao Pe. Renato, “Cuidado ao falar - preparar sempre suas homilias; dar sempre atenção à comunidade; participar com a comunidade nos momentos alegres e de dor e tristeza”.
Postado por Breno Bornhorst
Em 13 de janeiro de 2013, às 21h 36min


Batismo do Senhor - Lucas 3,15-16.21-22

Texto do teólogo espanhol José Antonio Pagola.

Batista não permite que as pessoas o confundam com o Messias. Conhece os seus limites e reconhece-os. Há alguém mais forte e decisivo que ele. O único que o povo deve acolher. A razão é clara. Ele lhes oferece um batismo de água. Apenas Jesus, o Messias, os “batizará com o Espírito Santo e com fogo”.

Na opinião de não poucos observadores, o maior problema da Igreja é hoje “a mediocridade espiritual”. A Igreja não possui o vigor espiritual de que necessita para enfrentar os desafios do momento atual. Cada vez isso fica mais patente. Precisamos ser batizados por Jesus com o Seu fogo e o Seu Espírito.

Nestes últimos anos têm crescidos a desconfiança na força do Espírito e o medo a tudo o que possa nos levar a uma renovação. Insiste-se muito na continuidade para conservar o passado, mas não nos preocupamos em executar as chamadas do Espírito para preparar o futuro. Pouco a pouco estamos ficando cegos para ler os “sinais dos tempos”.

Dá-se primazia a certezas e crenças para robustecer a fé e conseguir uma maior coesão eclesial frente à sociedade moderna, mas com frequência não se cultiva a adesão viva a Jesus. Teremos esquecido que Ele é mais forte que todos nós? A doutrina religiosa, exposta quase sempre com categorias pré-modernas, não toca os corações nem converte as nossas vidas.

Abandonado ao alento renovador do Concílio, foi-se apagando a alegria em setores importantes do povo cristão, para dar passagem à resignação. De forma silenciosa porém palpável vão crescendo o desafeto e a separação entre a instituição eclesial e não poucos crentes.

É urgente criar o quanto antes melhor um clima mais amável e cordial. Qualquer um não poderá despertar no povo simples a ilusão perdida. Precisamos voltar às raízes da nossa fé. Colocar-nos em contato com o Evangelho. Alimentar-nos das palavras de Jesus que são “espírito e vida”.

Daqui a alguns anos, as nossas comunidades cristãs serão muito pequenas. Em muitas paróquias não haverá já presbíteros de forma permanente. O importante é cuidar desde já de um núcleo de crentes em torno do Evangelho. Eles manterão vivo o Espírito de Jesus entre nós. Tudo será mais humilde, mas também mais evangélico.

A nós pede-se que iniciemos já a reação. O melhor que podemos deixar de herança às futuras gerações é um amor novo a Jesus e uma fé mais centrada na Sua pessoa e no Seu projeto. O resto é mais secundário. Se vivem a partir do Espírito de Jesus, encontrarão caminhos novos.



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

MINISTÉRIO DA PALAVRA do VICARIATO DE CANOAS promove Encontros para Estudo do ANO DA FÉ.

O MINISTÉRIO DA PALAVRA do VICARIATO DE CANOAS, com o objetivo de estudar, a Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio Porta Fidei... doc 195 do Sumo Pontífice Bento XVI com a qual se proclamou o “Ano da Fé”, de 07 a 10 de Janeiro, está realizando Encontros de Formação, a nível de Vicariato, no salão da Paróquia São Luís Gonzaga, no centro de Canoas.


“O QUE É O DOCUMENTO 195”?
“NO QUE EU ACREDITO”?
“O QUE É O ANO DA FÉ”?
“O QUE É A PORTA DA FÉ”?
são perguntas a serem respondidas nestes encontros.

Bento XVI nos diz que “desde o início do seu ministério como Sucessor de Pedro, lembrou a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar a alegria do encontro com Cristo”.  As ações fundamentais do “Ano da Fé” são refletir, confessar, celebrar e testemunhar a fé.

07-01-2013

08-01-2013

09-01-2013




Conheça Mais:

Ministério da Palavra – Vicariato de Canoas
Canoas - RS
Blog: http://ministeriodapalavra-vicariatodecanoas.blogspot.com.br/ 

domingo, 6 de janeiro de 2013

Tempo do Natal - Epifania do Senhor - Mt 2,1-12


Em busca de uma síntese integradora: os três reis magos


"Sempre houve na história dos povos, pessoas simples ou sábias que se puseram a caminho em busca de salvação, quer dizer, de uma totalidade integradora que superasse as rupturas da existência humana. Deus veio ao encontro desta busca entrando nos modos de ser e de pensar das respectivas pessoas", escreve Leonardo Boff, teólogo e escritor, em artigo publicado no seu blog, 05-01-2012.

Segundo ele, "todos os caminhos levam a Deus e Deus visita os seus em suas próprias histórias. Todos estão em busca daquela Energia unificadora que se esconde no significado da palavra Cristo. Esse encontro com a Estrela que guiou os magos, produz hoje, como produziu ontem, alegria e sentimento de integração".

Na Bíblia do Novo Testamento, há duas versões do nascimento de Jesus. Uma do evangelho de Lucas que culmina com a adoração dos pastores. A outra, do evangelho de Mateus, que se concentra na adoração dos três reis magos. A lição é: judeus e não-judeus (antigamente se dizia pagãos), cada um a seu modo, tem acesso a Jesus e participam da alta significação que ele encarna. Tentemos captar o sentido dos reis magos, festa que as Igrejas celebram no dia 6 de Janeiro, hoje quase esquecida.

As Escrituras judaico-cristãs deixam claro que Deus não se revelou apenas aos judeus. Antes de surgir o povo de Israel com Abraão, revelou-se a Enoque, a Noé, a Melquisedeque, depois a Balaão e a um não judeu, o rei Ciro a quem, pela primeira vez na Bíblia, se atribui o título de Messias. E nunca deixou de se revelar aos seres humanos, de muitas formas diferentes, pois todos são seus filhos e filhas e ouvintes da Palavra. Os reis magos estão entre eles. Quem eram? Diz-se que eram astrólogos vindos provavelmente da Babilônia.

Naquele tempo astronomia e astrologia caminhavam juntas. Certo dia, estes sábios descobriram uma estranha conjunção de Júpiter com Saturno que se aproximaram de tal forma que pareciam uma única grande estrela, na constelação de Peixes. O grande astrônomo Kepler (+1630) fez cálculos astronômicos e mostrou efetivamente que no ano 6 antes de Cristo (data do nascimento de Cristo pelo calendário corrigido) ocorreu tal conjunção.

Para os sábios, este fato possuia grande significação. Júpiter, na leitura astronômica da época, era o símbolo do Senhor do mundo. Saturno era a estrela do povo judeu. E a constelação de Peixes era o sinal do fim dos tempos. Os sábios babilônicos assim interpretaram: no povo judeu (Saturno) nascerá o Senhor do mundo (Júpiter) sinalizando o fim dos tempos (Peixes). Então se puseram a caminho para prestar-lhe homenagem.

Sempre houve na história dos povos, pessoas simples ou sábias que se puseram a caminho em busca de salvação, quer dizer, de uma totalidade integradora que superasse as rupturas da existência humana. Deus veio ao encontro desta busca entrando nos modos de ser e de pensar das respectivas pessoas.

Mas por que foram encontrar Jesus? Porque, segundo a compreensão dos evangelistas, Jesus é um princípio de ordem e de criação de uma grande síntese humana, divina e cósmica. Quando dão a ele o título de Cristo (ungido em grego) querem expressar esta convicção. Cristo não é um nome de pessoa, mas uma qualidade conferida a alguém para cumprir uma missão que, no caso, é concretizar uma síntese integradora (salvação).Jesus operou tal síntese; por isso o chamaram de Cristo. Pessoa e missão se identificaram de tal forma que Jesus Cristo se transformou num nome. Mais correto seria dizer, Jesus, o Cristo. Esta síntese é buscada e realizada em outras religiões e caminhos espirituais, embora sob outros nomes: Sabedoria, Logos, Iluminação, Buda, Tao, Shiva etc. Estes são “ungidos e consagrados”(significado de Cristo) para serem um centro atrator e unificador de tudo o que há no céu e na terra. Mudam os nomes, mas o sentido é sempre o mesmo.

Nossa realidade, entretanto, é contraditória. É feita de elementos sim-bólicos e dia-bólicos, de verdade e de falsidade, de luz e de sombras. Como criar uma ordem superior que ultrapasse essas contradições? Sentimos a urgência de um Centro ordenador e animador de uma síntese pessoal, social e também cósmica.


Os evangelistas usaram o fenômeno astronômico do aparecimento de uma estrela para apresentar Jesus como aquele Senhor do Universo que vem sob a forma de uma frágil criança para unificar tudo. Essa Energia é divina mas não é exclusiva de Jesus. Ela se expressa sob muitas formas históricas e em muitas figuras religiosas, justas ou sábias e, no fundo, em cada pessoa. Em Jesus, o Cristo, ganhou uma concretização tal que mobilizou outras culturas com seus sábios vindos do Oriente, os Magos.

Todos os caminhos levam a Deus e Deus visita os seus em suas próprias histórias. Todos estão em busca daquela Energia unificadora que se esconde no significado da palavra Cristo. Esse encontro com a Estrela que guiou os magos, produz hoje, como produziu ontem, alegria e sentimento de integração.

Haverá sempre uma Estrela no caminho de quem busca. Importa, pois, buscar com mente pura e sempre atenta aos sinais dos tempos como o fizeram os reis magos.



sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Padre Wagner Cardoso Bianchini assumiu a Paróquia Nossa Senhora da Conceição




A Paróquia 
Nossa Senhora da Conceição, 
no bairro São Luís, 
está com novo pároco.
Nomeado pelo arcebispo metropolitano,
Dom Dadeus Grings,
o Padre Wagner Cardoso Bianchini
assumiu a função de pároco
no dia 30 de dezembro de 2012.




A posse aconteceu durante 
Celebração Eucarística presidida 
por Dom Agenor Girardi, 
bispo auxiliar de Porto Alegre 
e Vigário Episcopal de Canoas.
Antes de assumir a
Paróquia Nossa Senhora da Conceição,
Padre Wagner Cardoso Bianchini
era vigário paroquial
na Igreja Santa Rita de Cássia,
em Porto Alegre.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O Ano Novo chegou a esta estação...

“Se não puder ser o maquinista, seja seu mais divertido passageiro.

Procure um lugar próximo à janela, desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem.

Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir...

Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem.

Desdobre o mapa e planeje roteiros.

Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida.

E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou, não hesite.

Desembarque nela... os seus sonhos!

Desejamos que a sua viagem pelos dias de 2013 seja de...
PRIMEIRA CLASSE!!!"




fonte: http://petiscoblog.blogspot.com.br/2011/01/o-ano-novo-chegou-esta-estacao.html