terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Natal do Senhor




Nossa Igreja celebra com a solenidade do Natal a manifestação do Verbo de Deus aos homens. É este de fato o sentido espiritual que decorre da própria liturgia, que oferece para a nossa meditação o nascimento eterno do Verbo (O FILHO, JESUS).

Embora seja uma das festas religiosas mais conhecidas no mundo, o Natal tem suas origens em cultos pagãos de adoração ao sol, que, no Hemisfério Norte, aconteciam durante o solstício de inverno.

Nessa época, as noites são longas e frias, por isso, a volta do Sol, trazendo luz e calor, era festejada com músicas e danças. 

Nesta ocasião os escravos recebiam presente dos seus senhores e eram convidados a sentarem à mesa como cidadãos livres. 

O cristianismo deu um significado novo a esta festa, ao celebrar o nascimento daquele que é o verdadeiro SOL, a LUZ DO MUNDO, Dia que rompe nas trevas. 

Hoje é o dia de todos nós que acreditamos na vida, na força do amor, na comunhão e na fraternidade universal.

A tradição da troca de presentes nasceu das oferendas dos Magos ao Menino Jesus e a ela, muito mais tarde, foi incorporada a figura de Papai Noel, que acabou se tornando um autêntico símbolo de Natal. 

Os presentes trazidos pelo bom velhinho ganharam assim, um valor especial de demonstração de afeto e estima. O presenteado reassegura-se de que é amado pelo semelhante.


Fonte: http://arquidiocesepoa.org.br/ps.asp

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

CRUZ PEREGRINA RETORNA À CANOAS


C O N V O C A Ç Ã O


Todos os Ministros da Palavra, do Vicariato de Canoas, estão convocados para o compromisso da prática da Leitura Orante da Bíblia sobre o Ano da Fé e a Porta da Fé no dia 22/12/12 - na Paróquia N. Sª do Caravaggio, em Canoas, das 15 as 16:30 horas.

A Cruz Peregrina  retornou ao Estado, devido a problemas alfandegários com o Chile.  Como o Paraná irá recebê-la no mês de janeiro, neste mês de dezembro o Estado do Rio Grande do Sul assumiu a sua permanência.  Assim, desde o dia 22/12 as 10 horas até as 10 horas do dia 23/12,  a Cruz Peregrina estará na Paróquia Nossa Senhora do Caravaggio, com a seguinte programação:

9:30h    CHEGADA DA CRUZ PEREGRINA
10:00h  TERÇO COMUNITÁRIO COM PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA
12:00h  SILÊNCIO TOTAL
14:00h  RECEPÇÃO AOS CARENTES DA COMUNIDADE
14:30h  ACOLHIDA DOS JOVENS DO VICARIATO
15:00h  LEITURA ORANTE COM O MINISTÉRIO DA PALAVRA
16:30h  EXPLICAÇÃO DA CRUZ (Diácono Rodrigo)
17:00h  VISITA A CASA DE ACOLHIDA DOS DEPENDENTES QUÍMICOS
18:30h  CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

8 de Dezembro - Imaculada Conceição de Nossa Senhora

Comemoramos a solenidade mais elevada, maior e mais preciosa da Igreja: a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, a Rainha de todos os Santos, a Mãe de Deus.


Esta solenidade remonta ao século VIII, no Oriente. No Ocidente, temos notícia desta festa desde o século IX, na Inglaterra e na Normandia. Nossa Senhora da Conceição é cultuada no mundo inteiro, especialmente no Brasil.

O dogma da Imaculada Conceição de Maria é um dos dogmas mais queridos ao coração do povo cristão. Os dogmas da Igreja são as verdades que não mudam nunca, que fortalecem a fé que carregamos dentro nós e que não renunciamos nunca.

A convicção da pureza completa da Mãe de Deus, Maria, ou seja, esse dogma foi definido em 1854 pelo Papa Pio IX, através da bula "Ineffabilis Deus", mas antes disso a devoção popular à Imaculada Conceição de Maria já era extensa.

A festa não existia oficialmente no calendário da Igreja. Os estudos e discussões teológicas avançaram através dos tempos sem um consenso positivo. Quem resolveu a questão foi um frade franciscano escocês e grande doutor em teologia, chamado Beato João Duns Scoto, que morreu em 1308. Na linha de pensamento de São Francisco de Assis, ele defendeu a Conceição Imaculada de Maria, como inicio do projeto central de Deus: o nascimento do seu Filho feito homem para a redenção da humanidade.

Transcorrido mais um longo tempo, a festa acabou sendo incluída no calendário romano em 1476. Em 1570 foi confirmada e formalizada pelo Papa Pio V, na publicação do novo ofício e, finalmente, no século XVIII, o Papa Clemente XI tornou-a obrigatória a toda a cristandade.

Quatro anos mais tarde, as aparições de Lourdes foram as prodigiosas confirmações dessa verdade, do dogma. De fato, Maria proclamou-se explicitamente com a prova de incontáveis milagres: "Eu sou a Imaculada Conceição".

O Brasil festeja, em princípios de dezembro, a festa da Imaculada Conceição, ou seja, o dia em que Maria, mãe de Jesus, teria nascido toda santa, isenta da mancha do pecado original. Essa data, dia santo em muitos lugares, está intimamente ligada à religiosidade lusitana, que costumava homenagear a mãe de Jesus, aquela que foi chamada pelo anjo Gabriel de a cheia de graça.

Muitos séculos antes da Igreja Católica proclamar o dogma da Imaculada Conceição de Maria (1854, Pio IX) a fé popular já reconhecia a pureza da Mãe de Deus concebida sem o pecado original, e celebrava sua festa no dia 08 de dezembro – data fixada anteriormente por Pio IV.

Seu culto foi oficializado em Portugal à Imaculada Conceição, fazendo com que a festa em honra da Virgem fosse comemorada em todas as colônias do Reino Português. Entre nós, os divulgadores dessa invocação foram os frades franciscanos, aos quais se deve o elevado número de paróquias disseminadas pelo Brasil, sob a invocação sob a Imaculada Conceição.

Sua imagem mostra a Virgem de pé, sobre o globo terrestre, esmagando sob os pés uma serpente, símbolo do pecado original; aparece ainda uma meia-lua (o crescente), talvez signo da vitória do cristianismo sobre “os infiéis” (turcos). Tem as mãos juntas, veste túnica branca e manto azul e traz a cabeça coroada.


domingo, 2 de dezembro de 2012

Lc 21,25-28.34-36 - Indignação e esperança

A partir do primeiro domingo do Advento, iniciamos o
ciclo C do Ano Litúrgico, o qual segue o evangelho de Lucas.


A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 21,25-28. 34-36 que corresponde ao Primeiro Domingo do Advento, ciclo C do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.

Uma convicção indestrutível sustém desde o início a fé dos seguidores de Jesus: alentada por Deus, a história humana encaminha-se para a sua libertação definitiva. As contradições insuportáveis do ser humano e os horrores que se cometem em todas as épocas não devem destruir a nossa esperança.

Este mundo que nos sustém não é definitivo. Um dia a criação inteira dará sinais de que chegou ao seu fim para dar passo a uma vida nova e liberta que nenhum de nós pode imaginar nem compreender.

Os evangelhos recolhem a recordação de uma reflexão de Jesus sobre este final dos tempos. Paradoxalmente, a sua atenção não se concentra nos acontecimentos cósmicos que se possam produzir naquele momento. O seu principal objetivo é propor aos seus seguidores um estilo de viver com lucidez ante esse horizonte.

O final da história não é o caos, a destruição da vida, a morte total. Lentamente, no meio de luzes e trevas, escutando as chamadas do nosso coração ou deixando o melhor que há em nós, vamos caminhando em direção ao mistério último da realidade que os crentes chamam Deus.

Não temos que viver presos pelo medo ou a ansiedade. O último dia não é um dia de ira e de vingança, mas de libertação. Lucas resume o pensamento de Jesus com estas palavras admiráveis: Levantai-vos, erguei a cabeça; acerca-se a vossa libertação. Só então conheceremos com profundidade como Deus ama ao mundo.

Temos de reavivar a nossa confiança, levantar o ânimo e despertar a esperança. Um dia os poderes financeiros irão se afundar. A insensatez dos poderosos acabará. As vítimas de tantas guerras, crimes e genocídios conhecerão a vida. Os nossos esforços por um mundo mais humano não se perderão para sempre.

Jesus esforça-se por sacudir as consciências dos seus seguidores. Tende cuidado: que não se vos fraqueje a mente. Não vivais como imbecis. Não vos deixeis arrastrar pela frivolidade e os excessos. Mantei viva a indignação. Estai sempre despertos. Não vos relaxeis. Vivei com lucidez e responsabilidade. Não vos canseis. Mantei sempre a tensão.

Como vivemos este tempo difícil para quase todos, angustiante para muitos, e cruel para quem se afunda na impotência? Estamos despertos? Vivemos permanentemente dormindo? Desde as comunidades cristãs temos de alentar a indignação e a esperança. E só há um caminho: estar junto aos que ficarão sem nada, afundados no desespero, na raiva e na humilhação.

Roma pede que homilias não superem 8 minutos


O Vaticano recomendou  que os sacerdotes católicos não superem os oito minutos durante os sermões das missas, que se empenhem em preparar melhor o conteúdo de suas pregações e que não cansem os fiéis.

A reportagem é do sítio Religión Digital, 10-03-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Essas e outras sugestões fazem parte do livro "A palavra de Deus", escrito pelo secretário-geral do Sínodo dos Bispos da Sé Apostólica, Nikola Eterovic, que foi apresentado nesta terça-feira na sede da Rádio do Vaticano.

No texto, Eterovic indicou que, antes de pregar a Bíblia, é necessário estudá-la e acompanhar esse estudo com a oração. Além do conteúdo adequado, "não se deve minimizar aspectos mais formais da pregação", estabeleceu.

"Não são poucos os sacerdotes ou diáconos que têm dificuldade de preparar suas próprias homilias ou para falar em público", reconheceu ao indicar que em Paris, França, desde 2007, existem cursos para clérigos sobre como melhorar seus sermões.

Esses seminários dão cinco sugestões: determinar o tema principal da homilia, suscitar o interesse dos fiéis, fazer de tudo para transmitir a própria convicção, ajudá-los a memorizar o tema repetindo-o várias vezes e tornar os fiéis partícipes com propostas concretas.

"É útil lembrar que a homilia não deveria superar os oito minutos, tempo médio de concentração do auditório. O pregador pode escrever a homilia, mas, no momento de pregar, deveria se servir de um esquema que lhe permita seguir o fio lógico olhando para os fiéis", defendeu.

"Para ser atual – acrescentou Eterovic – o pregador deveria manter uma mão na Bíblia e outra no jornal".


P.S.:  a reportagem é antiga mas o tema é atualíssimo...