domingo, 27 de março de 2011

Morre Padre José Comblin

Faleceu hoje, domingo, 27 de março, Padre José Comblin. O CEBI expressa sua gratidão pela trajetória deste profeta, cuja vida foi dedicada à causa dos empobrecidos e da Igreja Popular.



 Transcrevemos abaixo a notícia postada no site do IHU.
José Comblin morreu nesta madrugada, em Salvador, na Bahia, aos 88 anos.
 

Ele nasceu no dia 22 de março de 1923, na Bélgica. Desde 1958 trabalhava no Brasil, especialmente em Pernambuco, na Paraíba e na Bahia.


Padre Comblin estava em tratamento médico na capital baiana. Foi encontrado morto, sentado, em seu quarto, quando era esperado para a oração da manhã e não apareceu na capela. Ele tinha problemas cardíacos e usava marcapasso. Apesar da doença, parecia bem disposto e estava trabalhando.


Ele veio para o Brasil em 1958, atendendo a apelo do papa Pio XII, que no documento Fidei domum (O Dom da Fé) pedia missionários voluntários para regiões com falta de sacerdotes. 


Depois de trabalhar em Campinas e, em seguida, passar uma temporada no Chile, foi para Pernambuco, em 1964, quando Dom Helder Câmara foi nomeado arcebispo de Olinda e Recife. Perseguido pelo regime militar, foi detido e deportado, em 1972, ao desembarcar no aeroporto de volta de uma viagem à Europa.


José Comblin participou do primeiro grupo da Teologia da Libertação. Esteve na raiz das equipes de formação de seminaristas no campo em Pernambuco e na Paraíba (1969), do seminário rural de Talca, no Chile (1978) e, depois, na Paraíba, em Serra Redonda (1981). Estas iniciativas deram origem à chamada Teologia da enxada.


Além disso, esteve na origem da criação dos Missionários do Campo (1981), das Missionárias do Meio Popular (1986), dos Missionários formados em Juazeiro da Bahia (1989), na Paraíba (1994) e em Tocantins (1997).


É autor de inúmeros livros, dentre eles A ideologia da segurança nacional: o poder militar na América Latina (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978)

http://www.cebi.org.br/noticia.php?secaoId=1&noticiaId=1876 

sábado, 26 de março de 2011

APAGÃO – Hora do Planeta

Hora do Planeta: todos no escuro contra o aquecimento

No dia 26 de março, às 20h30, será realizada a Hora do Planeta 2011. Em protesto ao aquecimento global, a ONG WWF convida, pela quarta vez, pessoas de todo o mundo a participar desta manifestação, apagando as luzes de suas casas, durante uma hora.


Até parece coisa da moda mas, que tal ficar no escuro por 60 minutos para demonstrar que você, também, é contra o aquecimento global? Essa é a proposta da campanha Hora do Planeta, da ONG internacional WWF, que em 2011 convida todos a apagarem as luzes de suas casas, das 20h30 às 21h30, no dia 26 de março.

A ideia é que não só a sociedade civil, mas também governos e empresas participem da mobilização mundial e protestem, juntos, contra o aquecimento global, para mostrar que ninguém está sozinho nessa luta e incentivar pessoas que ainda não aderiram à causa a fazer a sua parte pelo planeta.


Esta é a terceira vez que o Brasil participa, oficialmente, da Hora do Planeta, que está em seu quarto ano consecutivo. O evento começou em Sydney, em 2007, e contou com a adesão de 2 milhões de pessoas. Em 2008, mais de 50 milhões apagaram suas luzes para participar da ação e, em 2009 e 2010, a Hora do Planeta atingiu mais de 1 bilhão de pessoas em milhares de cidades do mundo.


Em 2011, a Hora do Planeta pretende conseguir ainda mais adeptos!

Amigos da Bíblia 6

O evangelho de Lucas

Assim como Mateus, também Lucas se valeu do evangelho de Marcos para desenvolver o seu evangelho. Também ele seguiu a estrutura do evangelho de Marcos, mas a completou. Da mesma forma que Mateus, Lucas reescreveu o evangelho de Marcos valendo-se também de outra fonte para completar sua obra. Assim sendo, também o evangelho de Lucas segue a estrutura do evangelho de Marcos, mas seu evangelho é mais completo. Alguns ensinos de Jesus estão em Lucas e em Mateus, mas não estão em Marcos. Isto mostra que tanto Lucas como Mateus, além de terem acesso ao evangelho de Marcos, tiveram acesso a outra obra, de onde tiraram discursos, como as Bem-aventuranças, o Pai Nosso, etc. Lucas, assim como Mateus, tem o evangelho da infância de Jesus (Lc 1-3). Se o leitor comparar o evangelho da infância no evangelho Lucas (Lc 1-3) com o evangelho da infância de Mateus (Mt 1-3), vai perceber que há muitas diferenças. Daí podemos concluir que os evangelhos não devem ser lidos como se fossem atas ou relatos estritamente históricos. São, na realidade, mais teologia do que história. Contém história, mas não no sentido atual do termo.

Lucas é o único autor não judeu de um livro bíblico. Ele é de cultura grega e escreve para gregos, ou seja, para cristãos vindos de fora do judaísmo. Por isto mesmo, a obra de Lucas, apesar de ter as mesmas fontes do evangelho de Mateus (Marcos e uma outra fonte), se diferencia de Mateus. Ou seja, Mateus apresenta Jesus para judeus. Por isto usa uma linguagem, ou uma roupagem judaica. Lucas apresenta o mesmo Jesus para gregos e por isto não usa a linguagem e roupagem judaica, pois assim não se faria entender.

Algumas idéias teológicas de Lucas

Lucas insiste muito na presença do Espírito Santo na obra de Jesus. Já na concepção de Jesus está a força do Espírito (Lc 1,26ss). O velho Simeão vai ao templo na hora da apresentação do menino, movido pelo Espírito Santo (Lc 2,27) e profetisa sobre o menino. O Espírito vem sobre Jesus no batismo (Lc 3,21-22) e é este mesmo Espírito que conduz Jesus ao deserto e o mantém firme na tentação (Lc 4,1ss). Ainda é o mesmo Espírito que leva Jesus a Nazaré e o faz entrar na sinagoga para pregar (Lc 4,14-15). Lá o mesmo Espírito Santo é o animador do programa de Jesus, quando ele diz: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou pela unção para evangelizar os pobres...”(Lc 4,18ss). Neste texto onde se mostra a que Jesus veio, é o Espírito o animador. A missão de Jesus está embasada na ação do Espírito Santo. Assim sendo, toda missão de Jesus é animada pelo Espírito Santo. Esta mesma idéia teológica continua no livro dos Atos dos Apóstolos, que também foi escrito pelo mesmo Lucas.

Lucas tem uma grande sensibilidade para com os pobres, fracos e pecadores. Maria, ao receber o anúncio da maternidade divina, canta: “Depôs os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Cumulou de bens os famintos e a ricos despediu de mãos vazias” (Lc 1,52-53). Em Lc 4,18ss ele diz que veio anunciar uma boa notícia aos pobres, libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor. Tudo isto eram favores aos pobres. Também nas Bem-aventuranças Lucas é mais incisivo do que Mateus. Ele fala na forma pessoal: “Bem-aventurados vós, os pobres...” Diz ainda: “mas ai de vós ricos...” (Lc 6,20-26).

Concluindo

Lucas mostra um Jesus muito sensível aos pobres, aos fracos e aos pecadores. Toda a sua obra é animada pelo Espírito Santo. Sua linguagem não é judaica para que pudesse ser entendido pelos gregos. Lucas apresenta Jesus da forma que seus leitores o pudessem entender.

Frei Bruno Glaab


http://www.esteditora.com.br/textos/amigos.htm

domingo, 20 de março de 2011

Amigos da Bíblia 5

O evangelho de Mateus

O evangelho de Mateus é um livro escrito sobre o evangelho de Marcos, ou seja, Mateus usou o evangelho de Marcos, o reescreveu, o completou e aumentou. Então, Mateus conhecia o evangelho de Marcos, mas também conhecia outra fonte onde se testemunhava o ensino de Jesus. Quem lê o evangelho de Marcos e depois lê o evangelho de Mateus há de perceber que a estrutura do evangelho é a mesma. Porém, Mateus tem material que não se encontra em Marcos. Assim poderíamos citar os evangelhos da infância (Mt 1-3), ou seja, Mateus fala da infância de Jesus, Marcos não o faz. Seu evangelho inicia com a vida pública de Jesus. Além dos capítulos que falam da infância de Jesus, Mateus também escreve sobre muitos discursos de Jesus. Marcos muitas vezes diz que Jesus ensinava, mas não diz o que ele ensinava aos seus discípulos. Mateus traz muitos discursos, dizeres, frases de Jesus que não se encontram em Marcos. Por exemplo: além dos já citados capítulos 1-3 que falam da infância, Mateus nos traz o belo Sermão da Montanha (Mt 5 e 6). Este mesmo sermão não está em Marcos. Temos outros discursos de Jesus, que não estão em Marcos. Mt 18,12-35; 20,1-16, etc.

Teologia de Mateus

Mateus é judeu e escreve para cristãos de origem judaica. Logo, em seu livro ele usa muitas categorias judaicas. Já na genealogia (Mt 1,1-17) o evangelista interliga Jesus com a tradição judaica. Jesus é descendente de Abraão e entre seus antepassados estão figuras como Davi, Salomão, Josias, etc. todos da história de Israel. A infância é semelhante à origem de Israel. Moisés está no Egito (Ex 2), Jesus foge para o Egito (Mt 2,13ss). No Egito se mata os meninos (Ex 1), quando Jesus foge para o Egito, em Israel se mata os meninos (Mt 2, 16ss). O povo de Deus é tentado no deserto (Ex 16ss), Jesus também sofre a tentação no deserto (Mt 4,1ss), Moisés recebe a lei sobre o Monte (Ex 19), Jesus sobe ao monte e dá a nova lei (Mt 5,1ss). Mateus, como os judeus fervorosos, evita pronunciar o nome de Deus. Enquanto os demais evangelhos falam no Reino de Deus, Mateus diz, Reino dos Céus, pois um judeu não pronunciava o nome de Deus. Assim se pode perceber outros paralelos entre a figura de Jesus e o Antigo Testamento.

Outra idéia teológica que podemos perceber em Mateus é o nome de Emanuel, que significa Deus conosco (Mt 1,23). Depois de terminar sua narração da vida de Jesus, Mateus conclui que o ressuscitado que se despede, ficará sempre com sua Igreja: “eis que eu estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos! (Mt 28,20).

Conclusão

Mateus segue Marcos de perto, mas tem uma perspectiva própria, pois seus leitores são outros. Como foi dito, Mateus quer alimentar a fé, ou catequizar cristãos de origem judaica, por isto mesmo, ele usa um linguajar, imagens e conceitos próprios do mundo judaico. Cada evangelista apresenta Jesus Cristo aos seus leitores com uma fisionomia própria, ou seja, Jesus deve ser compreensível para seus leitores.

Frei Bruno Glaab

domingo, 13 de março de 2011

Amigos da Bíblia 4

O evangelho de Marcos

Quando abrimos a Bíblia no Novo Testamento nos deparamos, logo no início, com o evangelho de Mateus. Mas não foi este o primeiro evangelho escrito. O primeiro evangelho escrito foi Marcos, cuja redação deve ser dos anos 70. Ele é o primeiro que escreve um evangelho, portanto, inaugura este gênero literário.

Ao ler o evangelho de Marcos é bom ter presente que não se trata de um livro de atas que pode ser lido como se lê um livro de história. Marcos, antes de ser um historiador, é um teólogo. Mais do que transmitir detalhes da vida pessoal de Jesus, quer testemunhar a mensagem do Reino de Deus, trazida por Jesus. Assim sendo, no evangelho de Marcos, podemos perceber a mão do redator, bem como o testemunho da comunidade que transmitiu o conteúdo de Marcos. Ou seja, Marcos e sua comunidade apresentam Jesus a sua maneira. Jesus fez muito mais do que está nos evangelhos. Cada evangelista selecionou aquilo que no momento precisava para sua comunidade em vista de preservar a verdadeira fé. Foi assim que Marcos buscou na tradição, o que no momento convinha para as comunidades onde ele anunciava Jesus.

Linhas mestras do evangelho de Marcos

Marcos é o evangelista do Segredo Messiânico. Talvez o leitor já tenha percebido que em Marcos, quando Jesus faz algo interessante, ele proíbe de dizê-lo. Ora são os demônios que devem calar, ora são os agraciados que devem calar, ora são os discípulos que devem calar (Mc 1,25.34-44; 3,11; 5,43; 7,36; 8,26.30; 9,9, etc.). Ou seja, sempre que Jesus age e de sua ação se poderia concluir que ele de fato é o Cristo, deve-se calar. Só quando ele morre como um fracassado na cruz, então é que se pode dizer quem ele é: “de fato este homem era o Filho de Deus” (Mc 15,39). Quando Jesus pergunta aos discípulos quem ele seria e Pedro responde, dizendo: “tu és o Cristo” (Mc 8,27-30), também ele deve calar, pois Jesus irá até Jerusalém, lá será flagelado, crucificado, morto e ressuscitará (Mc 8,30ss; 9,30ss; 10,32ss). Por que Marcos insiste tanto no silêncio e no anúncio da cruz?

Nos tempos da redação de Marcos, por volta do ano 70, havia uma cristologia festiva. Muitos daqueles cristãos que não conheceram o Jesus histórico de Nazaré, mas apenas receberam o anúncio do ressurreição e dos milagres, olhavam para Jesus como uma espécie de super-herói. Facilmente esqueciam da cruz. Isto causava um transtorno na mentalidade dos seguidores. Desta forma Jesus, mais do que um modelo a seguir, tornava-se um suposto remédio para qualquer problema. Antes de levar os discípulos a tomar sua cruz e seguir Jesus e assim transformar a história, pretendia-se fazer dele um quebra-galho para qualquer problema. Não é difícil perceber que os discípulos se tornavam passivos, sem compromisso com a história. Diziam: “por que se preocupar, se Jesus pode resolver todos os nossos problemas?”

Marcos quer evitar este tipo de mentalidade. Jesus não faz milagres por sensacionalismo. Só pode entender Jesus quem, com ele for até a cruz (Mc 15,39). Quem, como o centurião, não viu nada de extraordinário, a não ser o fracasso de um condenado, e mesmo assim acredita, este é apto a ser cristão. Quem, pelo contrário, espera milagres, nunca entenderá Jesus.

Frei Bruno Glaab

http://www.esteditora.com.br/textos/amigos.htm


sexta-feira, 11 de março de 2011

Amigos da Bíblia 3

A formação do Novo Testamento

O Novo Testamento não nasceu pronto, nem sequer se formou no tempo de Jesus. Os apóstolos que conviveram com Jesus não possuíam livros. Eles liam o Antigo Testamento, mas do Novo Testamento nada estava escrito. Ninguém fez atas durante a vida de Jesus. Ou melhor, enquanto Jesus vivia em Nazaré e depois quando se tornou missionário ambulante, as pessoas não viam nele o Deus feito homem. Viam algo de especial nele, mas nem mesmo os apóstolos tinham certeza de que Jesus fosse Deus. Isto se percebe quando os apóstolos se frustram diante da morte de Jesus.

Com a paixão, morte e ressurreição de Jesus uma luz é projetada sobre os seguidores do divino mestre. Com o pentecostes, a vinda do Espírito Santo, aos poucos, os apóstolos começam a entender a pessoa de Jesus Cristo e a assumir seu papel de testemunhar Jesus, sua vida, sua pregação e principalmente a sua ressurreição. Passam então a anunciar Jesus aos povos. Mas até então, a vida de Jesus não tinha sido escrita ainda. Também não era necessário, pois os apóstolos que conviveram com Jesus não precisavam de livros para pregar. Tinham sua memória. Podiam anunciar o que eles mesmos presenciaram, ou melhor, testemunhavam Jesus diante dos povos. Assim se formou um testemunho transmitido através da tradição oral. Ou seja, o Novo Testamento, antes de ser um livro, era a ação de Jesus Cristo com seu povo, depois transmitido e testemunhado como tradição oral durante décadas.

Os primeiros livros escritos

Alguns anos depois da paixão, morte e ressurreição de Jesus aconteceu a conversão de um fervoroso fariseu: Saulo que depois passa a se chamar de Paulo. Este ardoroso apóstolo iniciou a pregação do evangelho fora de Israel. Paulo ia às cidades, anunciava o evangelho e formava comunidades e depois partia para outras cidades. As comunidades recém-convertidas não estavam maduras para caminhar com suas próprias pernas. Quando surgiam problemas Paulo lhes escrevia cartas (epístolas). Assim, por volta de 48 ele escreveu a Primeira Carta aos Tessalonicenses (1º documento escrito do Novo Testamento). Até aí pelo ano 63 ele escreveu todas as cartas paulinas.

Por volta do ano 70 a maioria dos apóstolos que conviveram com Jesus já estava morta e novos missionários estavam surgindo. Foi então que Marcos escreveu o primeiro evangelho para preservar o testemunho dos apóstolos. Em 80 Mateus e Lucas pegaram o evangelho de Marcos e o reescreveram, completando-o e melhorando algumas partes. Estes três evangelhos chamam-se de sinóticos, pois têm uma mesma perspectiva. Lucas também escreveu Atos dos Apóstolos. Neste período também se escreve algumas das outras cartas: Tiago, Judas, 1 e 2 Pedro, Hebreus. Por volta de 90 João escreve o 4º evangelho. Alguém de seu grupo escreve, logo após, as três cartas e o Apocalipse.

Assim, ao terminar o primeiro século do cristianismo, o Novo Testamento, como livro, está pronto, mas ainda nem todos os livros são aceitos em todas as comunidades. Isto só acontece aí pelos anos 380.

Frei Bruno Glaab

quinta-feira, 10 de março de 2011

VIA-SACRA - EM PREPARAÇÃO PARA A PÁSCOA

Iniciou na quarta-feira de CINZAS, para nós cristãos, o período da QUARESMA, processo que nos levará a celebrar a Páscoa do Senhor.

QUARESMA, tempo propício e fecundo para refletir, aprofundar, rezar, celebrar nossa vida de fé como discípulos e discípulas de Jesus.

A Campanha da Fraternidade, com seu tema: "FRATERNIDADE E A VIDA NO PLANETA" e com o seu lema: "A CRIAÇÃO GEME EM DORES DE PARTO" (Rm 8,22), é um excelente espaço para expressar a relação fé e vida num comprometimento efetivo com as questões e desafios em relação à VIDA NO PLANETA

Dia 11 de março de 2011 iniciam as vias-sacras (em preparação para a páscoa) na Paróquia Nossa Senhora da Conceição.

As vias-sacras acontecerão

todas as sexta-feiras, até a Semana Santa, as 15h, na Paróquia N. Sª da Conceição.

todos os sábados, até a Semana Santa, antes da Celebração da Palavra, das 18h, na Igreja São José.




quarta-feira, 9 de março de 2011

Amigos da Bíblia 2

O que dizer de Maria?

A Bíblia é o livro base do cristão. Hoje, quando tantas doutrinas querem fazer a cabeça das pessoas, convém lembrar o que diz 2Tm 3, 16-17:

“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para instruir, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, qualificado para toda boa obra”.

- Toda Bíblia é inspirada por Deus. Embora tenham sido homens e mulheres que escreveram a Bíblia, eles não agiram apenas como seres humanos. Deus os inspirou para que sua obra não fosse apenas humana. A linguagem é humana, mas as verdades reveladas são divinas;

- Útil para instruir. Para que a nossa fé seja autêntica ela deverá se basear na Bíblia. ali está o fundamento de toda teologia.

- Para refutar e corrigir. Tantas falsas doutrinas permeiam o nosso mundo. Falsos valores impregnam a sociedade. A confusão é geral. Ás vezes não sabemos onde nos agarrar. Temos um caminho seguro. A Bíblia nos ensina a refutar e nos corrige. Por isto, diante de doutrinas, de filosofias, de teorias passageiras, está a Bíblia como caminho seguro para refutar os erros e corrigir os desvios. Importa deixa-la entrar em nossa vida, pela reflexão e pelo estudo.

- Para educar na justiça. Só seremos verdadeiramente justos quando agimos motivados pela Bíblia, ou seja, quando nos pautamos pelas palavras de Jesus Cristo. Se nossa justiça não se inspirar em Jesus Cristo, não será verdadeira justiça. Poderá bem ser justiça dos homens, mas não a justiça de Deus.

- A fim de que o homem de Deus seja perfeito. A perfeição do homem e da mulher são chega ao auge, quando se aproximam de Deus. O ser humano vem de Deus e somente em Deus realiza o seu fim último. Quem pautar sua vida por outros valores nunca atingirá a perfeição última. Fomos criados por Deus e para Deus. É nele que encontramos a perfeição. Ele nos ensina isto na Bíblia.

Para que de fato possamos ter uma fé verdadeira, livres dos desvios, maduros na justiça e perfeitos no amor, não podemos nos esquecer que há um caminho. Este caminho é a revelação de Deus que se dá de maneira privilegiada na Bíblia. Por isto mesmo, a Bíblia deve merecer um lugar de destaque em nossos lares e em nossa vida. Quem não lê a Bíblia corre o risco de se desviar das verdades de Deus. Será um guiado de outros, mas se estes outros que o guiam não forem verdadeiros, corre o risco de se desviar do caminho.

Frei Bruno Glaab

terça-feira, 8 de março de 2011

Amigos da Bíblia 1

A Bíblia é o principal livro dos cristãos. Nele é que se baseia a nossa fé. Conhecemos Jesus Cristo através da Bíblia. Claro que também experimentamos Jesus Cristo na comunidade de fé, no testemunho, na oração, etc. Mas quem vai nos definir Jesus Cristo sempre será a Bíblia. Por isto, um cristão sem a leitura da Bíblia é como um caçador sem arma, ou um músico sem instrumento. Dito isto, não é necessário lembrar que a Bíblia deve ser o livro que nos acompanha diariamente. Sem a leitura da Bíblia nossa fé sempre será frágil, sem consistência.

A Carta aos Hebreus nos diz:

“Muitas vezes e de modos diversos falou Deus, outrora, aos Pais pelos profetas; agora, nestes dias que são os últimos, falou-nos por meio de seu Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e pelo qual fez os séculos” (Hb 1,1-2).

Daí concluímos que Deus se revela a nós. Ele o fez, já no Antigo Testamento, através de Abraão, Moisés, através dos profetas, mas quando chegou a plenitude dos tempos, Deus se revelou na pessoa de Jesus Cristo (Novo Testamento). Ou seja, em Jesus Cristo encontramos a plenitude da revelação. Tudo aquilo que nós precisamos saber sobre os planos de Deus, nós o encontramos em Jesus Cristo. O que não encontramos em Jesus Cristo, não é de nosso real interesse. Em Jesus Cristo Deus nos deu a conhecer seu plano salvífico de amor.

Mas como vamos conhecer Jesus Cristo, o Filho de Deus, portador da revelação de Deus?
Ora, a melhor maneira é conhece-lo na Bíblia. Principalmente no Novo Testamento. É no Novo Testamento que Jesus Cristo é apresentado em diversas cores. Marcos o apresenta de um jeito, Mateus e Lucas o reinterpretam, cada qual para sua comunidade. João tem outra cristologia de Marcos, Mateus e Lucas. Assim também Paulo e os demais escritores do Novo Testamento. Mas em algo todos são unânimes:
Jesus é a revelação do Pai. Ele é o caminho que conduz ao Pai.

Hoje existem pessoas mal informadas que buscam curiosidades na Bíblia. Querem saber segredos sobre o fim do mundo, sobre guerras, catástrofes, etc. Porém, Jesus não veio satisfazer curiosidades de ninguém. Ele veio instaurar o Reino de Deus e revelar o que Deus quer de cada filho e filha. Então busquemos na Bíblia o alimento sólido de nossa fé, para que Jesus Cristo não seja desfigurado.

A leitura da Bíblia é como o alimento cotidiano. Se faltar, tornamo-nos fracos. Fracos, sucumbimos. Se sucumbirmos, nossa fé morrerá e se torna ineficaz. Para que Jesus Cristo seja o nosso vigor, para que possamos ser fiéis a Deus, leiamos a Bíblia todos os dias.

Frei Bruno Glaab

segunda-feira, 7 de março de 2011

CURSO DE TEOLOGIA POPULAR 2011 - 2012

As inscrições para o curso de Teologia Popular 2011/2012 foram prorrogadas até o fim de fevereiro. Portanto, quem ainda não fez a sua inscrição aproveite este período e garanta sua vaga, pois elas são limitadas.

Para se inscrever basta preencher a ficha de inscrição e entregar na secretaria do Vicariato, junto com uma carta de recomendação ou encaminhamento do padre da Paróquia onde você reside.

As inscrições tem um custo de R$20,00 e podem ser entregues na secretaria do Vicariato de Canoas nos seguintes horários: 2ª feira, 3ª feira e 4ª feira das 13h30min às 18h30min, 6ª feira das 08h às 12h e das 13h30min às 18h30min, ou ainda sábado das 08h às 12h.

O curso tem duração de 2 anos e é promovido pela Escola Superior de Teologia Franciscana em parceria com o Vicariato de Canoas.

Os encontros ocorrem no primeiro sábado de cada mês, durante o dia todo, e a cada encontro é paga uma taxa de R$15,00 para as despesas com alimentação e outros gastos.

O local do curso será a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, que fica no Bairro São Luís, a uma quadra da estação do Trensurb São Luís-Ulbra, descendo a passarela para o lado da Rua Guilherme Schell.

Mairores informações na secretaria do Vicariato pelo fone: 3476-6192.

Ordenação Episcopal de Monsenhor Agenor Girardi

É com muita honra que o Vicariato de Canoas convida a todos a participarem da Ordenação Episcopal de Monsenhor Agenor Girardi, que será o bispo do Vicariato de Canoas a partir do mês de abril.

A ordenação acontecerá no dia 25 de março deste ano, na cidade de Francisco Beltrão no Paraná.
A Paróquia São Luís Gonzaga, de Canoas está organizando uma excursão para a ordenação. Para reserva e maiores informações, é necessário entrar em contato com a secretaria da paróquia o quanto antes, pelo telefone: 3472-3075.
Maiores informações na Secretaria do Vicariato pelo fone: 3476-6192

Programação do mês de Março - Paróquia Nossa Senhora da Conceição

M A R Ç O   /   2 0 1 1

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

01

3ª f.

15h

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA - LITURGIA: CATEQUESE

01

3ª f.

19:30h

LEITURA ORANTE DA BÍBLIA

02

4ª f.

15h

CURSO DE FORMAÇÃO “ESTUDO SOBRE A IGREJA”

03

5ª f.

15h

MISSA COM BÊNÇÃOS- LITURGIA: PASTORAL SAÚDE

03

5ª f.

19h

ENSAIO DE CÂNTICOS DO GRUPO SANTA CECÍLIA

04

6ª f.

14h

15h

REUNIÃO MENSAL DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO E

MISSA EM HONRA AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

05

Sab.

18h

MISSA - LITURGIA: MMC JOVENS

06

Dom

9:30h

MISSA – LITURGIA: BATISMO

07

2ª f.

15h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

08

3ª f.

15h

PARTILHA DA “PALAVRA DE VIDA”

LITURGIA: CATEQUESE

08

3ª f.

18h

19h

20h

 

18h TERÇO MARIANO – LITURGIA: MISSIONÁRIAS

19h – MISSA EM HONRA A N. Sª DA CONCEIÇÃO

20 às 21h – ADORAÇÃO AO SSMO. SACRAMENTO – LITURGIA: MESCE

09

4ª f.

19:30h

Início da Quaresma

Missa com Imposição das Cinzas

Dia de jejum e abstinência de carne.

Abertura da Campanha da Fraternidade

Tema: "Fraternidade e a vida no planeta"

Lema: "A criação geme em dores de parto"

(Rm 8,22).

10

5ª f.

15h

MISSA COM BÊNÇÃOS

LITURGIA: PASTORAL DA LIMPEZA

10

5ª f.

19h

ENSAIO DE CÂNTICOS DO GRUPO SANTA CECÍLIA

11

6ª f.

15h

VIA SACRA

12

Sab.

18h

MISSA - LITURGIA: MISSIONÁRIAS DO DÍZIMO

12

Sab.

19h

REUNIÃO DOS MINISTROS DA COMUNHÃO, DA CONCEIÇÃO

13

Dom

9:30h

I DA QUARESMA – Sentido Espiritual da Quaresma

MISSA - LITURGIA: CURSILHO e  DÍZIMO

14

2ª f.

15h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

15

3ª f.

15h

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA - LITURGIA: CATEQUESE

15

3ª f.

19:30h

LEITURA ORANTE DA BÍBLIA

16

4ª f.

15h

LEITURA ORANTE DA BÍBLIA

17

5ª f.

15h

MISSA COM BÊNÇÃOS - LITURGIA: CURSILHO

17

5ª f.

19h

ENSAIO DE CÂNTICOS DO GRUPO SANTA CECÍLIA

17

5ª f.

19:30h

REUNIÃO MENSAL DO MINISTÉRIO DA PALAVRA, COM LEITURA ORANTE

18

6ª f.

15h

VIA SACRA

LITURGIA: MISSIONÁRIAS DAS CAPELINHAS

19

Sab.

16h

CELEBRAÇÃO NA COMUNIDADE N. Sª DA CONCEIÇÃO, NA BERTO CÍRIO

19

Sab.

18h

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA

LITURGIA: VOCACIONAL E SÃO TARCÍSIO

20

Dom

9:30h

II DA QUARESMA – Quaresma, Tempo de Conversão

MISSA - LITURGIA: MINISTÉRIO DA PALAVRA

20

Dom

18h

LEITURA ORANTE DA BÍBLIA – GRUPO BOM PASTOR

21

2ª f.

15h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

21

2ª f.

20h

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA, NO CONDOMÍNIO SÃO LUÍS

22

3ª f.

15h

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA - LITURGIA: CATEQUESE

22

3ª f.

19:30h

LEITURA ORANTE DA BÍBLIA

24

5ª f.

15h

MISSA COM BÊNÇÃOS - LITURGIA: J.C.

24

5ª f.

19h

ENSAIO DE CÂNTICOS DO GRUPO SANTA CECÍLIA

25

6ª f.

15h

VIA SACRA

26

Sab.

18h

MISSA - LITURGIA: J.C.

27

Dom

9:30h

III DA QUARESMA – Os frutos da Abstinência

MISSA - LITURGIA: CATEQUESE

28

2ª f.

15h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

29

3ª f.

15h

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA - LITURGIA: CATEQUESE

29

3ª f.

19:30h

LEITURA ORANTE DA BÍBLIA

31

5ª f.

15h

MISSA COM BÊNÇÃOS

LITURGIA: MINISTÉRIO DA PALAVRA

31

5ª f.

19h

ENSAIO DE CÂNTICOS DO GRUPO SANTA CECÍLIA

Comemorações do mês

05

Dia Mundial de Oração

09

Início da Quaresma

08

Dia Int'l da Mulher

22

Dia Internacional da Água

09

4ª feira de Cinzas

25

Anunciação do Senhor

19 - São José, esposo de Maria e Padroeiro da Igreja

Oração do Terço
Diariamente as 18h
durante a Quaresma

Via Sacra
todas as 6ªs feiras
da Quaresma

Inscrições para o 1º e 2º ano

da Catequese para a 1ª Eucaristia

Igreja São José

Dia 13 – 2º domingo de março, após a missa das 8h

Dia 27 – 4º domingo de março, após a celebração das 18h

Paróquia N. Sª da Conceição

Todos os sábados e domingos do mês de Março, após as Missas